Supostos destroços do MH370 levados à Austrália para análise: confirmação dá peso à teoria de que o avião caiu no Oceano Índico (REUTERS/Candace Lotter)
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2016 às 09h39.
Sydney - Os destroços encontrados em uma costa no leste da África são "quase certamente" do avião desaparecido do voo 370 da Malaysia Airlines, afirmou o ministro de Infraestrutura e Transportes da Austrália, Darren Chester.
A confirmação de que os destroços, entre eles uma parte da cauda descoberta pelo investigador amador Blaine Gibson em Moçambique no fim de fevereiro, dá peso à teoria de que o avião caiu no Oceano Índico, disse a autoridade australiana.
O ministro não deu detalhes sobre se especialistas haviam descoberto qualquer nova pista que possa explicar a causa do desaparecimento da aeronave, que sumiu em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo.
Funcionários da fabricante do avião, a Boeing, além de especialistas australianos, têm passado os últimos dias lavando e fazendo exames de raio X nos destroços para identificar sua origem. "A análise concluiu que os destroços são quase certamente do MH370", afirmou Chester.
Investigadores da Malásia concluíram que os destroços são consistentes com os da aeronave desaparecida, acrescentou o ministro.
No total, foram encontradas três partes que podem ser do avião. Uma delas apareceu na Ilha Reunião, em julho do ano passado, e outra na África do Sul.