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Descontaminação de Fukushima custará R$ 114,6 bilhões

O valor é quatro vezes maior do que o estimado incialmente pelo governo Japonês para descontaminação radioativa da usina após o tsunami que atingiu o país em 2011

Fukushima: até o momento, o governo central já destinou mais de R$ 22 bilhões para os trabalhos de limpeza e descontaminação (Issei Kato/Pool via Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 06h27.

Tóquio - Os trabalhos de descontaminação radioativa da área de Fukushima , epicentro da crise nuclear do Japão em 2011, custarão aproximadamente R$ 114,6 bilhões, um valor quatro vezes acima do previsto pelo governo, revelou nesta quarta-feira um estudo apresentado por especialistas do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Avançadas do Japão (AIST).

Um grupo de trabalho do AIST calculou que o custo da limpeza pelo acidente da central de Fukushima na zona de exclusão alcançará aproximadamente R$ 44,1 bilhões, enquanto o restante da província afetada custaria mais R$ 66,1 bilhões.

Após o tsunami que em março de 2011 causou a pior crise nuclear desde Chérnobil na usina de Fukushima Daiichi, o governo iniciou os trabalhos de limpeza e decretou uma zona de exclusão de 20 quilômetros em torno da central devido aos altos índices de radiação, a qual mantém evacuada dezenas de milhares de pessoas.

A estimativa se baseia nas despesas realizadas pelo governo e nos dados apresentados pelas prefeituras locais, que incluem o custo da mudança e armazenamento de resíduos radioativos, assim como o da terra contaminada.

Até o momento, o governo central já destinou mais de R$ 22 bilhões para os trabalhos de limpeza e descontaminação, informou a agência "Kyodo".

O projeto, que se encontra atrasado, recebeu críticas por sua falta de efetividade, já que os níveis de radiação se mantêm elevados em algumas áreas, inclusive depois da suposta descontaminação.

Uma das especialistas responsáveis pelo estudo, Junko Nakanishi, criticou em declarações recolhidas pela emissora pública "NHK" que o governo está desenvolvendo os trabalhos sem saber quanto custará para conseguir atingir os níveis de limpeza exigidos pelos residentes, alguns deles ainda evacuados.

Neste sentido, algumas organizações ambientalistas - como o Greenpeace, por exemplo -, qualificaram os trabalhos de descontaminação de Fukushima como "irregulares e insuficientes".

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Tóquio - Os trabalhos de descontaminação radioativa da área de Fukushima , epicentro da crise nuclear do Japão em 2011, custarão aproximadamente R$ 114,6 bilhões, um valor quatro vezes acima do previsto pelo governo, revelou nesta quarta-feira um estudo apresentado por especialistas do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Avançadas do Japão (AIST).

Um grupo de trabalho do AIST calculou que o custo da limpeza pelo acidente da central de Fukushima na zona de exclusão alcançará aproximadamente R$ 44,1 bilhões, enquanto o restante da província afetada custaria mais R$ 66,1 bilhões.

Após o tsunami que em março de 2011 causou a pior crise nuclear desde Chérnobil na usina de Fukushima Daiichi, o governo iniciou os trabalhos de limpeza e decretou uma zona de exclusão de 20 quilômetros em torno da central devido aos altos índices de radiação, a qual mantém evacuada dezenas de milhares de pessoas.

A estimativa se baseia nas despesas realizadas pelo governo e nos dados apresentados pelas prefeituras locais, que incluem o custo da mudança e armazenamento de resíduos radioativos, assim como o da terra contaminada.

Até o momento, o governo central já destinou mais de R$ 22 bilhões para os trabalhos de limpeza e descontaminação, informou a agência "Kyodo".

O projeto, que se encontra atrasado, recebeu críticas por sua falta de efetividade, já que os níveis de radiação se mantêm elevados em algumas áreas, inclusive depois da suposta descontaminação.

Uma das especialistas responsáveis pelo estudo, Junko Nakanishi, criticou em declarações recolhidas pela emissora pública "NHK" que o governo está desenvolvendo os trabalhos sem saber quanto custará para conseguir atingir os níveis de limpeza exigidos pelos residentes, alguns deles ainda evacuados.

Neste sentido, algumas organizações ambientalistas - como o Greenpeace, por exemplo -, qualificaram os trabalhos de descontaminação de Fukushima como "irregulares e insuficientes".

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