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Deputados opositores não participarão posse de Maduro

A decisão segue a postura do líder opositor, Henrique Capriles, que afirmou que não reconhecerá Maduro até que se faça uma apuração voto a voto dos resultados

O novo presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro: Maduro responsabilizou Capriles pelos incidentes que aconteceram depois que, na segunda-feira passada, foi proclamado presidente eleito. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 15h54.

Caracas - Os deputados da oposição venezuelana anunciaram nesta quinta-feira que não vão participar da posse de Nicolás Maduro , quem nesta sexta-feira assume como presidente do país em uma sessão da Assembleia Nacional (AN-Parlamento).

"Os integrantes da bancada democrática, da bancada da união nacional (...), não vão acompanhar esse ato de posse de Nicolás Maduro", disse o deputado Andrés Velásquez em entrevista coletiva de deputados opositores.

Os legisladores da minoria da AN, órgão que tem um total de 165 cadeiras, concordaram em que Maduro "é ilegítimo".

A decisão segue a postura do líder opositor, Henrique Capriles, que afirmou que não reconhecerá Maduro até que se faça uma apuração voto a voto dos resultados, que deram a vitória ao candidato chavista por uma estreita margem de 272 mil votos.

Além disso, acrescentou Velásquez, "não concordamos com a atitude adotada" pelo presidente da AN, o governista Diosdado Cabello.

Cabello tirou na terça-feira o direito à palavra dos colegas que não reconheceram Maduro como ganhador das eleições e ontem tirou de seus postos todos os presidentes de comissão opositores.

"Isto é um golpe constitucional em progresso cujo palco mais visível é a AN. Estamos na presença de uma ação arrumada dos poderes públicos (...) para desconhecer a vontade de mudança expressada nas urnas no domingo", disse por sua vez o legislador Leomagno Flores.

Maduro responsabilizou Capriles pelos incidentes que aconteceram em Caracas e em outras cidades depois que na segunda-feira passada foi proclamado presidente eleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o que deixou oito mortos, 60 feridos e diversos danos.

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Os legisladores da minoria da AN, órgão que tem um total de 165 cadeiras, concordaram em que Maduro "é ilegítimo".

A decisão segue a postura do líder opositor, Henrique Capriles, que afirmou que não reconhecerá Maduro até que se faça uma apuração voto a voto dos resultados, que deram a vitória ao candidato chavista por uma estreita margem de 272 mil votos.

Além disso, acrescentou Velásquez, "não concordamos com a atitude adotada" pelo presidente da AN, o governista Diosdado Cabello.

Cabello tirou na terça-feira o direito à palavra dos colegas que não reconheceram Maduro como ganhador das eleições e ontem tirou de seus postos todos os presidentes de comissão opositores.

"Isto é um golpe constitucional em progresso cujo palco mais visível é a AN. Estamos na presença de uma ação arrumada dos poderes públicos (...) para desconhecer a vontade de mudança expressada nas urnas no domingo", disse por sua vez o legislador Leomagno Flores.

Maduro responsabilizou Capriles pelos incidentes que aconteceram em Caracas e em outras cidades depois que na segunda-feira passada foi proclamado presidente eleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o que deixou oito mortos, 60 feridos e diversos danos.

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