Exame Logo

Deputada palestina é presa por incitação à violência

Yarrar, de 52 anos, segue presa desde o dia 2 de abril, quando foi detida com uma ordem administrativa (que não exige nem acusação nem julgamento)

Israel: "A informação utilizada contra Yarrar incluía relatórios que datam de 2009, um fato que não tinha sido utilizado até 2015" (Israel Defense Force/Facebook)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 13h34.

Jerusalém - A deputada Jalida Yarrar, da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), foi condenada por um tribunal militar de Israel a 15 meses de prisão e ao pagamento de uma multa, após ter sido acusada de filiação à organização ilegal e incitação à violência, informou nesta segunda-feira a ONG de defesa dos prisioneiros palestinos Adamir.

Yarrar, de 52 anos, segue presa desde o dia 2 de abril, quando foi detida com uma ordem administrativa (que não exige nem acusação nem julgamento), que cerca de um mês mais tarde se transformou em uma acusação formal.

"A informação utilizada contra Yarrar incluía relatórios que datam de 2009, um fato que não tinha sido utilizado até 2015, o que mostra que a prisão é politicamente motivada", afirmou a Adamir.

A organização denuncia também o "contínuo uso de tribunais militares em julgamentos a civis ou líderes e representantes palestinos, que descumprem a legislação internacional, em particular os artigos 64 e 66 da Quarta Convenção de Genebra e o artigo 43 das Convenções de Haia".

Segundo Adamir, esses processos "não fornecem o mínimo de garantias para um julgamento justo".

Por sua vez, a FPLP classificou a sentença de "tirânica" e de fazer parte do "terrorismo israelense contra o povo palestino".

A ONG internacional de direitos humanos Human Rights Watch denunciou o abril que o caso e as acusações contra Yarrar estão "repletos de violações de um processo justo".

Veja também

Jerusalém - A deputada Jalida Yarrar, da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), foi condenada por um tribunal militar de Israel a 15 meses de prisão e ao pagamento de uma multa, após ter sido acusada de filiação à organização ilegal e incitação à violência, informou nesta segunda-feira a ONG de defesa dos prisioneiros palestinos Adamir.

Yarrar, de 52 anos, segue presa desde o dia 2 de abril, quando foi detida com uma ordem administrativa (que não exige nem acusação nem julgamento), que cerca de um mês mais tarde se transformou em uma acusação formal.

"A informação utilizada contra Yarrar incluía relatórios que datam de 2009, um fato que não tinha sido utilizado até 2015, o que mostra que a prisão é politicamente motivada", afirmou a Adamir.

A organização denuncia também o "contínuo uso de tribunais militares em julgamentos a civis ou líderes e representantes palestinos, que descumprem a legislação internacional, em particular os artigos 64 e 66 da Quarta Convenção de Genebra e o artigo 43 das Convenções de Haia".

Segundo Adamir, esses processos "não fornecem o mínimo de garantias para um julgamento justo".

Por sua vez, a FPLP classificou a sentença de "tirânica" e de fazer parte do "terrorismo israelense contra o povo palestino".

A ONG internacional de direitos humanos Human Rights Watch denunciou o abril que o caso e as acusações contra Yarrar estão "repletos de violações de um processo justo".

Acompanhe tudo sobre:IsraelPalestinaPrisõesViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame