Depois de 25 anos, Reino Unido construirá nova usina nuclear
A usina tem o objetivo de gerar eletricidade para abastecer até 5 milhões de famílias, segundo anunciou nesta terça-feira o ministro de Energia britânico, Ed Davey
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 17h41.
Londres - O Reino Unido vai começar, em breve, a construção da Hinkley Point C, primeira de uma série de usinas nucleares de última geração, com o objetivo de gerar eletricidade para abastecer até 5 milhões de famílias, segundo anunciou nesta terça-feira o ministro de Energia britânico, Ed Davey.
A Hinkley Point C será construída na cidade de Somerset, na Inglaterra, e o projeto, desenvolvido pela empresa francesa EDF, deverá custar cerca de 16 bilhões de euros (R$ 41 bilhões).
Ela será, também, a primeira a ser construída no Reino Unido desde Sizewell B, cujas obras começaram em 1988, na cidade de Suffolk, apesar de só ter começado a funcionar apenas sete anos depois.
O ministro explicou que o projeto "se soma a uma série de novas iniciativas energéticas" definidas em maio de 2010, que incluem "parques eólicos e de biomassa, além de centrais elétricas a gás".
Apesar de a iniciativa contar com a oposição de grupos ambientais, Davey garantiu hoje, perante o Parlamento de Londres, que a construção de novos reatores nucleares é uma "necessidade de importância nacional" para um país que pretende reduzir sua dependência energética do carvão.
As estimativas são de as obras de construção do complexo, que contará com dois reatores, gerem entre 20 mil e 25 mil empregos. Além disso, deve precisar de cerca de mil funcionários para poder funcionar.
O governo britânico e a EDF ainda mantêm negociações a respeito do preço que a companhia francesa cobrará pela energia gerada pela nova usina. Mas, segundo Davey, as expectativas são que se chegue logo a um acordo.
Para os grupos ambientalistas, o governo será obrigado a aceitar um aumento dos preços da eletricidade se quiser que a EDF construa a usina, mas o risco de vazamentos nucleares é a maior preocupação.
Na opinião do Greenpeace, "toda uma geração de consumidores sofrerá com contas de luz mais caras", ao mesmo tempo em que a nova usina "levará ao desenvolvimento de novas tecnologias mais baratas e limpas".
"Agora que as companhias dizem que o preço da energia eólica deve cair até se igualar ao da nuclear no ano de 2020, não há justificativa alguma para que o projeto da Hinkley C seja levado adiante", disse o diretor-executivo do Greenpeace, John Sauven, à emissora britânica BBC.
Londres - O Reino Unido vai começar, em breve, a construção da Hinkley Point C, primeira de uma série de usinas nucleares de última geração, com o objetivo de gerar eletricidade para abastecer até 5 milhões de famílias, segundo anunciou nesta terça-feira o ministro de Energia britânico, Ed Davey.
A Hinkley Point C será construída na cidade de Somerset, na Inglaterra, e o projeto, desenvolvido pela empresa francesa EDF, deverá custar cerca de 16 bilhões de euros (R$ 41 bilhões).
Ela será, também, a primeira a ser construída no Reino Unido desde Sizewell B, cujas obras começaram em 1988, na cidade de Suffolk, apesar de só ter começado a funcionar apenas sete anos depois.
O ministro explicou que o projeto "se soma a uma série de novas iniciativas energéticas" definidas em maio de 2010, que incluem "parques eólicos e de biomassa, além de centrais elétricas a gás".
Apesar de a iniciativa contar com a oposição de grupos ambientais, Davey garantiu hoje, perante o Parlamento de Londres, que a construção de novos reatores nucleares é uma "necessidade de importância nacional" para um país que pretende reduzir sua dependência energética do carvão.
As estimativas são de as obras de construção do complexo, que contará com dois reatores, gerem entre 20 mil e 25 mil empregos. Além disso, deve precisar de cerca de mil funcionários para poder funcionar.
O governo britânico e a EDF ainda mantêm negociações a respeito do preço que a companhia francesa cobrará pela energia gerada pela nova usina. Mas, segundo Davey, as expectativas são que se chegue logo a um acordo.
Para os grupos ambientalistas, o governo será obrigado a aceitar um aumento dos preços da eletricidade se quiser que a EDF construa a usina, mas o risco de vazamentos nucleares é a maior preocupação.
Na opinião do Greenpeace, "toda uma geração de consumidores sofrerá com contas de luz mais caras", ao mesmo tempo em que a nova usina "levará ao desenvolvimento de novas tecnologias mais baratas e limpas".
"Agora que as companhias dizem que o preço da energia eólica deve cair até se igualar ao da nuclear no ano de 2020, não há justificativa alguma para que o projeto da Hinkley C seja levado adiante", disse o diretor-executivo do Greenpeace, John Sauven, à emissora britânica BBC.