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David Cameron começa a depor sobre a imprensa

O premiê britânico depõe perante a comissão que investiga as práticas da imprensa britânica pelo escândalo das escutas telefônicas no semanário News of the World

Cameron será interrogado particularmente sobre suas relações com dois ex-diretores do grupo de Murdoch (Carl Court/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 18h43.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, começou a depor nesta quinta-feira sob juramento perante a comissão que investiga as práticas da imprensa britânica pelo escândalo das escutas telefônicas no semanário News of the World, propriedade do grupo de Murdoch.

Seu comparecimento perante a comissão Leveson nas Cortes Reais de Justiça de Londres, transmitido ao vivo pela televisão, deve durar mais de seis horas e abordar suas relações com o império midiático News Corp., de Rupert Murdoch.

Em suas primeiras declarações, se referiu em termos mais gerais à relação entre a imprensa e o poder, tema central da comissão.

"Foi muito próxima e acredito que temos que fazer com que seja mais equilibrada", declarou Cameron, que defendeu um futuro com "mais transparência, mais regulação e um pouco mais de distância".

Cameron foi o criador desta comissão, presidida pelo juiz Brian Leveson, após o fechamento do News of the World devido à onda de indignação provocada pela revelação de que o popular jornal "grampeou" o correio de voz de uma adolescente desaparecida que depois foi encontrada morta.

O primeiro-ministro será interrogado particularmente sobre suas relações com dois ex-diretores do grupo de Murdoch, Andy Coulson e Rebekah Brooks.

Cameron já precisou se justificar em várias ocasiões no último ano por ter contratado Andy Coulson como chefe de comunicação meses depois de sua renúncia como diretor do News of the World devido à condenação de dois funcionários a penas de prisão ao término de uma primeira investigação sobre as escutas, em 2007.

A comissão Leveson também levantou a questão dos estreitos vínculos entre o primeiro-ministro conservador e Rebekah Brooks, ex-conselheira da News International, a subsidiária britânica do grupo de Rupert Murdoch que administrava seus jornais, e seu marido Charlie, um amigo de infância.

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Seu comparecimento perante a comissão Leveson nas Cortes Reais de Justiça de Londres, transmitido ao vivo pela televisão, deve durar mais de seis horas e abordar suas relações com o império midiático News Corp., de Rupert Murdoch.

Em suas primeiras declarações, se referiu em termos mais gerais à relação entre a imprensa e o poder, tema central da comissão.

"Foi muito próxima e acredito que temos que fazer com que seja mais equilibrada", declarou Cameron, que defendeu um futuro com "mais transparência, mais regulação e um pouco mais de distância".

Cameron foi o criador desta comissão, presidida pelo juiz Brian Leveson, após o fechamento do News of the World devido à onda de indignação provocada pela revelação de que o popular jornal "grampeou" o correio de voz de uma adolescente desaparecida que depois foi encontrada morta.

O primeiro-ministro será interrogado particularmente sobre suas relações com dois ex-diretores do grupo de Murdoch, Andy Coulson e Rebekah Brooks.

Cameron já precisou se justificar em várias ocasiões no último ano por ter contratado Andy Coulson como chefe de comunicação meses depois de sua renúncia como diretor do News of the World devido à condenação de dois funcionários a penas de prisão ao término de uma primeira investigação sobre as escutas, em 2007.

A comissão Leveson também levantou a questão dos estreitos vínculos entre o primeiro-ministro conservador e Rebekah Brooks, ex-conselheira da News International, a subsidiária britânica do grupo de Rupert Murdoch que administrava seus jornais, e seu marido Charlie, um amigo de infância.

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