Damasco culpa rebeldes sírios pelo uso de armas químicas
O governo sírio sugeriu ainda que o material pode ter sido fornecido à oposição pela Turquia
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2013 às 11h55.
Moscou - O ministro de Informação da Síria, Omran al Zubi, responsabilizou nesta sexta-feira a oposição armada pelo uso de armas químicas em um ataque realizado nas proximidades da cidade de Aleppo e sugeriu que o material pode ter sido fornecido pela Turquia.
"Isto foi feita pelas organizações, incluída a Al Qaeda, que ameaçaram usar armas químicas contra a Síria. Eles cumpriram sua ameaça próximo de Aleppo, onde houve vítimas", disse o ministro à agência russa "Interfax".
Segundo Zubi, 14 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas na aldeia próxima de Alepo onde teria ocorrido o ataque químico.
O ministro disse que "o foguete procedia de um lugar controlado pelos terroristas e próximo do território da Turquia".
"É possível supor que as armas foram transportada da Turquia", disse Zubi. O ministro insinuou que companhias turcas produzem os elementos químicos que foram encontrados em território do país árabe.
"O Exército sírio não tem armas químicas", insistiu. O ministro criticou a postura dos Estados Unidos em relação ao caso: "a administração americana está surda. Só tem uma orelha e um olho".
Pouco antes, em declarações ao canal russo em árabe da emissora "RT", o ministro assegurou que por motivos éticos as autoridades sírias nunca usaram ou usarão armas químicas ou de destruição em massa.
"Nosso país é dos poucos da região que não possui armas de destruição em massa, sejam nucleares, químicas ou biológicas", garantiu.
Zubi informou que Damasco enviou uma carta ao secretário-geral da ONU e ao Conselho de Segurança para que abrissem uma investigação sobre o ocorrido cerca de Aleppo.
As Nações Unidas responderam que a investigação deve ser realizada também em outras regiões sírias, o que Damasco rejeita.
O regime teme que o Ocidente tente repetir na Síria o que ocorreu no Iraque, onde as falsas conclusões de uma comissão internacional sobre a existência de armas de destruição em massa foram seguidas pela invasão do país por tropas internacionais.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, disse ontem que os serviços de inteligência americanos detectaram o uso de armas químicas, especialmente gás sarin, por parte do regime sírio de Bashar al Assad.
Por outro lado, a Casa Branca afirmou que as "avaliações de inteligência" sobre o uso de armas químicas por parte do regime sírio ainda não são "suficientes" e exigiu "fatos confirmados" antes de tomar decisões sobre a Síria.
Moscou - O ministro de Informação da Síria, Omran al Zubi, responsabilizou nesta sexta-feira a oposição armada pelo uso de armas químicas em um ataque realizado nas proximidades da cidade de Aleppo e sugeriu que o material pode ter sido fornecido pela Turquia.
"Isto foi feita pelas organizações, incluída a Al Qaeda, que ameaçaram usar armas químicas contra a Síria. Eles cumpriram sua ameaça próximo de Aleppo, onde houve vítimas", disse o ministro à agência russa "Interfax".
Segundo Zubi, 14 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas na aldeia próxima de Alepo onde teria ocorrido o ataque químico.
O ministro disse que "o foguete procedia de um lugar controlado pelos terroristas e próximo do território da Turquia".
"É possível supor que as armas foram transportada da Turquia", disse Zubi. O ministro insinuou que companhias turcas produzem os elementos químicos que foram encontrados em território do país árabe.
"O Exército sírio não tem armas químicas", insistiu. O ministro criticou a postura dos Estados Unidos em relação ao caso: "a administração americana está surda. Só tem uma orelha e um olho".
Pouco antes, em declarações ao canal russo em árabe da emissora "RT", o ministro assegurou que por motivos éticos as autoridades sírias nunca usaram ou usarão armas químicas ou de destruição em massa.
"Nosso país é dos poucos da região que não possui armas de destruição em massa, sejam nucleares, químicas ou biológicas", garantiu.
Zubi informou que Damasco enviou uma carta ao secretário-geral da ONU e ao Conselho de Segurança para que abrissem uma investigação sobre o ocorrido cerca de Aleppo.
As Nações Unidas responderam que a investigação deve ser realizada também em outras regiões sírias, o que Damasco rejeita.
O regime teme que o Ocidente tente repetir na Síria o que ocorreu no Iraque, onde as falsas conclusões de uma comissão internacional sobre a existência de armas de destruição em massa foram seguidas pela invasão do país por tropas internacionais.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, disse ontem que os serviços de inteligência americanos detectaram o uso de armas químicas, especialmente gás sarin, por parte do regime sírio de Bashar al Assad.
Por outro lado, a Casa Branca afirmou que as "avaliações de inteligência" sobre o uso de armas químicas por parte do regime sírio ainda não são "suficientes" e exigiu "fatos confirmados" antes de tomar decisões sobre a Síria.