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Dados de emprego nos EUA mostram fraqueza no mercado de trabalho

Pedidos de auxílio-desemprego aumentaram em 15 mil entre os períodos de pesquisa de maio e junho,

Houve pouca melhora no mercado de trabalho neste mês após a fraca geração de empregos em maio (Getty Images)

Houve pouca melhora no mercado de trabalho neste mês após a fraca geração de empregos em maio (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2011 às 13h04.

Washington - O número de norte-americanos registrando novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada, sugerindo poucas melhoras no mercado de trabalho neste mês após a fraca geração de empregos em maio.

Os pedidos iniciais por benefícios de auxílio-desemprego aumentaram em 9 mil, para um valor ajustado de 429 mil, afirmou o Departamento de Trabalho nesta quinta-feira. Economistas esperavam 415 mil pedidos.

Os pedidos aumentaram em 15 mil entre os períodos de pesquisa de maio e junho, revelando outro mês de fraqueza no mercado de trabalho em junho após um leve aumento na quantia de folhas de pagamento, de 54 mil, em maio.

"Novamente, não houve recuperação rápida no emprego. Ainda estamos em um momento fraco que já se estende por cerca de dois meses", disse Sean Incremona, economista da 4CAST, em Nova York.

Venda de casas

Um segundo relatório do Departamento do Comércio mostrou que as vendas de casas novas caíram em maio pela primeira vez em três meses, mas os inventários de novas casas no mercado atingiram mínimas recordes.

As vendas de novas casas caíram 2,1 por cento para uma taxa ajustada anual de 319 mil. Analistas consultados pela Reuters esperavam um ritmo ligeiramente menor, de 310 mil casas no mês.

As ações do mercado norte-americano caíram, enquanto os preços de Treasuries avançaram. O dólar aumentou novamente ante uma série de moedas.

Os dados sobre os pedidos e auxílio desemprego são os últimos de uma série de relatórios a ressaltar a fraqueza da economia, que persistiu durante o segundo trimestre.


Separadamente, o índice da atividade do Federal Reserve de Chicago ficou negativo novamente em maio, indicando que a economia continua crescendo abaixo do desejado.

O crescimento foi contido devido aos altos preços da gasolina, mas medidas da Agência Internacional de Energia nesta quinta-feira sobre a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas de governos de países industrializados podem aliviar a pressão sobre consumidores.

O Federal Reserve reconheceu a desaceleração na quarta-feira, mas disse que ela deve ser temporária. Embora tenha reduzido previsões e piorado sua visão sobre o mercado de trabalho, ele não deu indicação de novos suportes monetários.

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