Cubano espera há dez anos título de propriedade
R. L. Pérez Isla afirma que no dia 20 de dezembro ''completará dez anos'' desde que as autoridades cubanas outorgaram o imóvel no município de Güines
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 20h17.
Havana - Após ser vítima de um furacão que deixou vários desabrigados em 1996, um cubano entrou com um pedido para adquirir um imóvel há dez anos e até hoje não conseguiu o título de propriedade, segundo denunciou nesta sexta-feira em carta enviada ao jornal ''Granma''.
Na carta, o cidadão, que se identifica como R. L. Pérez Isla, afirma que no dia 20 de dezembro ''completará dez anos'' desde que as autoridades cubanas outorgaram o imóvel no município de Güines, na província de Mayabeque.
Isla contou que teve direito de adquirir o imóvel ''por ter sido vítima do furacão ''Lily'' em 1996'' e detalhou os passos que precisou dar na última década para conseguir o documento.
Segundo Isla, dois dias depois que anunciaram que poderia ocupar o imóvel, começou sua ''busca diária'' pela documentação necessária para ir ao banco e pagar o terreno como ''proprietário legal''.
Há algum tempo, o cubano conseguiu os documentos teoricamente definitivos, mas os papeis haviam sido extraviados sem que ele fosse avisado.
Ao ter acesso aos documentos e levá-los ao banco, foi informado de que o nome e o sobrenome de sua mulher não apareciam, sendo obrigado a recorrer a outro setor para resolver o assunto.
Depois de conversar com autoridades ligadas à habitação, Isla teve que repetir a operação por diversas vezes devido a erros de terceiros.
Quando os papeis finalmente ficaram prontos, foi informado de que não haviam sido assinados pela advogada responsável.
Em 10 de julho, acreditando ter reunido toda a documentação necessária, deixou os papeis no local onde o título definitivo deveria ser emitido, mas foi informado de que ''os empregados não estavam trabalhando porque a sede iria mudar de local''.
Na carta para o jornal, Isla questiona: ''É necessário passar por tanto tempo de espera por um documento?''.
Raúl Castro, que em 2008 sucedeu seu irmão Fidel Castro na Presidência de Cuba, tem trabalhado nos últimos anos para banir a lentidão na burocracia, a corrupção e o paternalismo estatal excessivo no país caribenho.
O próprio jornal ''Granma'', porta-voz do Partido Comunista, acusou os burocratas do país de frear seu desenvolvimento, uma postura considerada inédita.
Havana - Após ser vítima de um furacão que deixou vários desabrigados em 1996, um cubano entrou com um pedido para adquirir um imóvel há dez anos e até hoje não conseguiu o título de propriedade, segundo denunciou nesta sexta-feira em carta enviada ao jornal ''Granma''.
Na carta, o cidadão, que se identifica como R. L. Pérez Isla, afirma que no dia 20 de dezembro ''completará dez anos'' desde que as autoridades cubanas outorgaram o imóvel no município de Güines, na província de Mayabeque.
Isla contou que teve direito de adquirir o imóvel ''por ter sido vítima do furacão ''Lily'' em 1996'' e detalhou os passos que precisou dar na última década para conseguir o documento.
Segundo Isla, dois dias depois que anunciaram que poderia ocupar o imóvel, começou sua ''busca diária'' pela documentação necessária para ir ao banco e pagar o terreno como ''proprietário legal''.
Há algum tempo, o cubano conseguiu os documentos teoricamente definitivos, mas os papeis haviam sido extraviados sem que ele fosse avisado.
Ao ter acesso aos documentos e levá-los ao banco, foi informado de que o nome e o sobrenome de sua mulher não apareciam, sendo obrigado a recorrer a outro setor para resolver o assunto.
Depois de conversar com autoridades ligadas à habitação, Isla teve que repetir a operação por diversas vezes devido a erros de terceiros.
Quando os papeis finalmente ficaram prontos, foi informado de que não haviam sido assinados pela advogada responsável.
Em 10 de julho, acreditando ter reunido toda a documentação necessária, deixou os papeis no local onde o título definitivo deveria ser emitido, mas foi informado de que ''os empregados não estavam trabalhando porque a sede iria mudar de local''.
Na carta para o jornal, Isla questiona: ''É necessário passar por tanto tempo de espera por um documento?''.
Raúl Castro, que em 2008 sucedeu seu irmão Fidel Castro na Presidência de Cuba, tem trabalhado nos últimos anos para banir a lentidão na burocracia, a corrupção e o paternalismo estatal excessivo no país caribenho.
O próprio jornal ''Granma'', porta-voz do Partido Comunista, acusou os burocratas do país de frear seu desenvolvimento, uma postura considerada inédita.