Cuba rejeita oferta de Obama
Obama disse nesta quarta-feira estar disposto a mudar a política americana em relação a Cuba em troca de mudanças significativas
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 22h11.
São Paulo - O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, rejeitou nesta quarta-feira a "velha e repetitiva" oferta do presidente americano, Barack Obama, de mudar a política em relação à Ilha em troca de mudanças significativas.
"Há sempre um abismo entre o discurso do presidente Obama e a realidade, e não apenas em relação a Cuba . Vi suas declarações, que são velhas e repetitivas", declarou Rodríguez em entrevista coletiva em Brasília.
Obama disse nesta quarta-feira estar disposto a mudar a política americana em relação a Cuba assim que observar "uma séria intenção, de parte das autoridades cubanas, para dar liberdade ao próprio povo". "Se houver um movimento positivo, reagiremos de forma positiva".
"O presidente Obama, entre as duas ou três guerras que livra, a crise econômica doméstica e a voracidade da ala radical do Partido Republicano, evidentemente não tem tempo para saber o que ocorre em Cuba, inclusive dos interesses do governo americano", disparou Rodríguez.
"As palavras de Obama são velhas e não levam em conta o que ocorre no mundo ou em Cuba".
Os Estados Unidos mantêm um embargo contra Cuba desde 1962, mas o governo de Obama relaxou várias medidas do pacote de sanções contra o regime castrista.
São Paulo - O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, rejeitou nesta quarta-feira a "velha e repetitiva" oferta do presidente americano, Barack Obama, de mudar a política em relação à Ilha em troca de mudanças significativas.
"Há sempre um abismo entre o discurso do presidente Obama e a realidade, e não apenas em relação a Cuba . Vi suas declarações, que são velhas e repetitivas", declarou Rodríguez em entrevista coletiva em Brasília.
Obama disse nesta quarta-feira estar disposto a mudar a política americana em relação a Cuba assim que observar "uma séria intenção, de parte das autoridades cubanas, para dar liberdade ao próprio povo". "Se houver um movimento positivo, reagiremos de forma positiva".
"O presidente Obama, entre as duas ou três guerras que livra, a crise econômica doméstica e a voracidade da ala radical do Partido Republicano, evidentemente não tem tempo para saber o que ocorre em Cuba, inclusive dos interesses do governo americano", disparou Rodríguez.
"As palavras de Obama são velhas e não levam em conta o que ocorre no mundo ou em Cuba".
Os Estados Unidos mantêm um embargo contra Cuba desde 1962, mas o governo de Obama relaxou várias medidas do pacote de sanções contra o regime castrista.