Cuba, Irã e China estão entre os 10 países com mais censura

Nova York - Cuba, Irã e China figuram entre os dez países com mais censura de todo o mundo, segundo uma lista elaborada pelo Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) e que é liderada por Eritréia, Coreia do Norte e Arábia Saudita.

O estudo da organização com sede em Nova York se baseia em investigações sobre táticas que vão desde o encarceramento e leis repressivas até a fustigação dos jornalistas e as restrições ao acesso à internet.

No caso de Cuba, que ocupa o 10° lugar na lista, o CPJ destaca que apesar das "melhoras significativas nos últimos anos", a ilha "continua tendo o clima mais restritivo das Américas em matéria de liberdade de imprensa".

"Os meios impressos e audiovisuais estão sob o controle absoluto do Estado comunista de partido único, que está no poder por mais de meio século e, segundo o previsto pela lei, devem atuar 'conforme os fins da sociedade socialista'", lembra o relatório.

Segundo o CPJ, a internet abriu algum espaço para o jornalismo crítico, mas segue havendo todos os tipos de limitações impostas pelo governo sobre a rede, à qual não têm acesso a maioria dos lares cubanos.

O estudo mostra que o Executivo "continua realizando represálias contra os jornalistas críticos mediante o emprego da fustigação, da vigilância e das detenções de curta duração" e aponta, entre outros, o caso de Juliet Michelena Díaz, presa por sete meses por ter fotografado um incidente entre os moradores e a polícia em Havana.

A China aparece no oitavo lugar da lista, após ter estado durante mais de uma década entre os três países com maior número de jornalistas presos no mundo todo.

Um posto à frente está o Irã, onde "o governo utiliza a detenção em massa e arbitrária como modo de silenciar e obrigar os jornalistas a marchar rumo ao exílio" e onde está em andamento "um dos esquemas de censura de internet mais estritos do mundo", segundo o CPJ.

Nova York - Cuba, Irã e China figuram entre os dez países com mais censura de todo o mundo, segundo uma lista elaborada pelo Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) e que é liderada por Eritréia, Coreia do Norte e Arábia Saudita.

O estudo da organização com sede em Nova York se baseia em investigações sobre táticas que vão desde o encarceramento e leis repressivas até a fustigação dos jornalistas e as restrições ao acesso à internet.

No caso de Cuba, que ocupa o 10° lugar na lista, o CPJ destaca que apesar das "melhoras significativas nos últimos anos", a ilha "continua tendo o clima mais restritivo das Américas em matéria de liberdade de imprensa".

"Os meios impressos e audiovisuais estão sob o controle absoluto do Estado comunista de partido único, que está no poder por mais de meio século e, segundo o previsto pela lei, devem atuar 'conforme os fins da sociedade socialista'", lembra o relatório.

Segundo o CPJ, a internet abriu algum espaço para o jornalismo crítico, mas segue havendo todos os tipos de limitações impostas pelo governo sobre a rede, à qual não têm acesso a maioria dos lares cubanos.

O estudo mostra que o Executivo "continua realizando represálias contra os jornalistas críticos mediante o emprego da fustigação, da vigilância e das detenções de curta duração" e aponta, entre outros, o caso de Juliet Michelena Díaz, presa por sete meses por ter fotografado um incidente entre os moradores e a polícia em Havana.

A China aparece no oitavo lugar da lista, após ter estado durante mais de uma década entre os três países com maior número de jornalistas presos no mundo todo.

Um posto à frente está o Irã, onde "o governo utiliza a detenção em massa e arbitrária como modo de silenciar e obrigar os jornalistas a marchar rumo ao exílio" e onde está em andamento "um dos esquemas de censura de internet mais estritos do mundo", segundo o CPJ.