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Bossi, principal aliado de Berlusconi, pede sua renúncia

O chefe da Liga do Norte pediu ao líder italiano que renuncie antes da votação do parlamento

Umberto Bossi é sócio de Berlusconi na coalizão de centro-direita no poder (Alberto Pizzoli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 10h32.

Roma - O principal aliado de Silvio Berlusconi pediu nesta terça-feira que ele renuncie ao cargo, antes de uma votação no parlamento que será um teste crucial para sua sobrevivência política, informou a imprensa.

"Pedimos que ele afastasse", afirmou o chefe da Liga Norte, Humberto Bossi, sócio de Berlusconi na coalizão de centro-direita no poder. Bossi descartou, no entanto, que isso aconteça na votação do balanço de 2010 do Estado italiano que, segundo afirmou, será adotado sem maiores problemas.

Umberto Bossi também afirmou que seu partido vai apoiar para a chefia de um novo governo Angelino Alfano, o herdeiro político de Silvio Berlusconi.

Alfano, ex-ministro da Justiça do Governo de Silvio Berlusconi, é atualmente secretário-geral do PDL (Povo da Liberdade - partido de Berlusconi), e seu nome poderia receber um apoio relativamente grande para liderar um governo de transição no qual entraria a oposição centrista.

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que na segunda-feira foi obrigado a desmentir persistentes boatos de renúncia, enfrenta nesta terça-feira uma votação crucial na Câmara dos Deputados, onde sua maioria parece cada vez mais duvidosa.

A Câmara deve iniciar os debates sobre o balanço das contas públicas de 2010 às 15H00 GMT (13H00 de Brasília).

O ministro italiano das Finanças, Guido Tremonti, deixou uma reunião com seus colegas da União Europeia em Bruxelas para retornar a Roma para participar na votação.

Nos últimos dias, a maioria de Berlusconi no Parlamento perdeu força com as dissidências dentro de seu partido, o Povo da Liberdade (PDL).

Três deputados abandonaram o PDL e se uniram à oposição de centro, Outros 20 manifestaram descontentamento com a atual situação, o que não garante os votos para Berlusconi.

O governo precisa de 316 votos para ter maioria absoluta na Câmara dos Deputados.

Berlusconi desmentiu na segunda-feira, em sua página no Facebook e em comunicados oficiais, uma possível renúncia e descartou a ideia de um governo de união nacional com participação da oposição de esquerda.

O chefe de Governo afirmou estar convencido de que dispõe da maioria necessária para fazer as reformas exigidas pela Europa.

Além da votação desta terça-feira, Berlusconi enfrentará nos próximos dias um voto de confiança vinculado às medidas anticrise adotadas no fim de outubro pela União Europeia.

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Roma - O principal aliado de Silvio Berlusconi pediu nesta terça-feira que ele renuncie ao cargo, antes de uma votação no parlamento que será um teste crucial para sua sobrevivência política, informou a imprensa.

"Pedimos que ele afastasse", afirmou o chefe da Liga Norte, Humberto Bossi, sócio de Berlusconi na coalizão de centro-direita no poder. Bossi descartou, no entanto, que isso aconteça na votação do balanço de 2010 do Estado italiano que, segundo afirmou, será adotado sem maiores problemas.

Umberto Bossi também afirmou que seu partido vai apoiar para a chefia de um novo governo Angelino Alfano, o herdeiro político de Silvio Berlusconi.

Alfano, ex-ministro da Justiça do Governo de Silvio Berlusconi, é atualmente secretário-geral do PDL (Povo da Liberdade - partido de Berlusconi), e seu nome poderia receber um apoio relativamente grande para liderar um governo de transição no qual entraria a oposição centrista.

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que na segunda-feira foi obrigado a desmentir persistentes boatos de renúncia, enfrenta nesta terça-feira uma votação crucial na Câmara dos Deputados, onde sua maioria parece cada vez mais duvidosa.

A Câmara deve iniciar os debates sobre o balanço das contas públicas de 2010 às 15H00 GMT (13H00 de Brasília).

O ministro italiano das Finanças, Guido Tremonti, deixou uma reunião com seus colegas da União Europeia em Bruxelas para retornar a Roma para participar na votação.

Nos últimos dias, a maioria de Berlusconi no Parlamento perdeu força com as dissidências dentro de seu partido, o Povo da Liberdade (PDL).

Três deputados abandonaram o PDL e se uniram à oposição de centro, Outros 20 manifestaram descontentamento com a atual situação, o que não garante os votos para Berlusconi.

O governo precisa de 316 votos para ter maioria absoluta na Câmara dos Deputados.

Berlusconi desmentiu na segunda-feira, em sua página no Facebook e em comunicados oficiais, uma possível renúncia e descartou a ideia de um governo de união nacional com participação da oposição de esquerda.

O chefe de Governo afirmou estar convencido de que dispõe da maioria necessária para fazer as reformas exigidas pela Europa.

Além da votação desta terça-feira, Berlusconi enfrentará nos próximos dias um voto de confiança vinculado às medidas anticrise adotadas no fim de outubro pela União Europeia.

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