Crescimento demográfico do Golfo Pérsico pode afetar ecossistema marinho
Pesquisadores apontam que o desenvolvimento costeiro de países da região é tão rápido que as legislações existentes não são suficientes
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2011 às 15h14.
São Paulo - Pesquisadores da Universidade das Nações Unidas (UNU) alertam para os impactos do aumento populacional nas regiões costeiras de países do Golfo Pérsico . Para os especialistas é necessário controlar a expansão para evitar mais danos aos ecossistemas marinhos.
O estudo, divulgado na última quarta-feira (16) mostra que o problema afeta oito países, entre eles: Bahrein, Kuwait, Irã, Omã, Qatar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes. Em todas estas localidades o crescimento demográfico é superior às médias globais e somado a isso, existe o fato de que a maior parte da população habita regiões próximas à costa.
Os pesquisadores apontam que o desenvolvimento costeiro destes países foi tão rápido que as legislações não conseguiram acompanhar o crescimento. Assim, o controle e elaboração de medidas que minimizassem os impactos ambientais não pôde ser concluído.
Segundo o estudo, o resultado deste cenário pode ser “graves perdas e uma deterioração importante dos habitats naturais, como as zonas úmidas costeiras e os corais marinhos”, conforme informado pelo Instituto para Água, Meio Ambiente e Saúde da UNU.
Outro ponto abordado são os impactos que isso pode ter na saúde ao contaminar mariscos e peixes usados tradicionalmente para a pesca comercial. No entanto, os cientistas alegam ainda não ter dados suficientes para estimar o impacto desta contaminação nos animais.
São Paulo - Pesquisadores da Universidade das Nações Unidas (UNU) alertam para os impactos do aumento populacional nas regiões costeiras de países do Golfo Pérsico . Para os especialistas é necessário controlar a expansão para evitar mais danos aos ecossistemas marinhos.
O estudo, divulgado na última quarta-feira (16) mostra que o problema afeta oito países, entre eles: Bahrein, Kuwait, Irã, Omã, Qatar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes. Em todas estas localidades o crescimento demográfico é superior às médias globais e somado a isso, existe o fato de que a maior parte da população habita regiões próximas à costa.
Os pesquisadores apontam que o desenvolvimento costeiro destes países foi tão rápido que as legislações não conseguiram acompanhar o crescimento. Assim, o controle e elaboração de medidas que minimizassem os impactos ambientais não pôde ser concluído.
Segundo o estudo, o resultado deste cenário pode ser “graves perdas e uma deterioração importante dos habitats naturais, como as zonas úmidas costeiras e os corais marinhos”, conforme informado pelo Instituto para Água, Meio Ambiente e Saúde da UNU.
Outro ponto abordado são os impactos que isso pode ter na saúde ao contaminar mariscos e peixes usados tradicionalmente para a pesca comercial. No entanto, os cientistas alegam ainda não ter dados suficientes para estimar o impacto desta contaminação nos animais.