Benjamim Netanyahu, premiê de Israel (Jacquelyn Martin/Getty Images)
Repórter de macroeconomia
Publicado em 24 de maio de 2024 às 10h45.
Última atualização em 24 de maio de 2024 às 10h46.
O tribunal mais alto, a Corte Internacional de Justiça, determinou nesta sexta, 24, que Israel suspenda imediatamente sua ofensiva militar em Rafah, na Faixa de Gaza.
A corte não tem uma força militar própria para obrigar Israel a fazer isso, mas a determinação se torna mais um revés para Israel em meio à guerra com o Hamas, iniciada após um ataque terrorista do grupo em solo israelense.
No processo, a África do Sul, autora do pedido, argumenta que a ação de Israel tem impedido a chegada de comida e ajuda à Gaza, o que levou a região a "níveis sem precedentes de necessidades humanitárias.
Israel defende que a ação militar em Rafah é uma operação focada no combate ao Hamas, necessária para eliminar o poder do grupo de fazer novos ataques. A ação realizada pelo Hamas em 7 de outubro matou 1.200 pessoas, segundo autoridades de Israel. A represália israelense já teria deixado mais de 35 mil mortos, segundo autoridades palestinas.