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Coronavírus volta a ameaçar Pequim e China isola meio milhão de pessoas

China quase conseguiu conter a pandemia, mas os 300 novos casos na capital em pouco mais de duas semanas deixaram os chineses preocupados

Pequim: pessoas estão isoladas com temor de segunda onda (Kevin Frayer/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2020 às 11h47.

Última atualização em 28 de junho de 2020 às 18h28.

O novo coronavírus voltou a deixar a China em estado de alerta. Neste domingo (28), segundo a agência de notícias francesa AFP, uma região próxima a Pequim foi isolada por causa da covid-19, deixando quase meio milhão de pessoas sem contato com outras províncias chinesas. A área foi atingida em junho por um novo surto do vírus.

A China quase conseguiu conter a pandemia, mas os 300 novos casos na capital em pouco mais de duas semanas deixaram os chineses preocupados com uma provável segunda onda da doença.

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Nesta manhã, a farmacêutica chinesa Sinopharm afirmou que sua vacina desenvolvida contra o novo coronavírus é segura e se mostrou capaz de criar anticorpos fortes nas fases 1 e 2 de testes. Todos os participantes da testagem receberam duas doses da vacina com intervalos de três a quatro semanas e desenvolveram anticorpos capazes de neutralizar o vírus.

Ao todo mais 200 vacinas estão sendo desenvolvidas por empresas farmacêuticas em conjunto com universidades e centros de pesquisa de todo o planeta. Dessas, apenas 15 entraram na fase de testes clínicos e são consideradas potenciais candidatas para erradicar a transmissão de covid-19. Nenhum tratamento foi aprovado ainda pelos órgãos regulatórios.

Segundo o monitoramento em tempo real da universidade Johns Hopkins, 10 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus no mundo e 499.307 morreram, segundo o monitoramento em tempo real da universidade americana Johns Hopkins. Os Estados Unidos são o epicentro da doença, com 2.510.337 doentes e mais de 125.539 mortes. Em segundo lugar no ranking está o Brasil, com 1.313.667 de infectados e 57.070 óbitos. A China, país onde o vírus provavelmente surgiu, tem 83.500 casos confirmados e 4.634 mortes.

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