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Coreia do Sul considera mensagem do Norte desinteressante

O país declarou que a nação vizinha não apresentou propostas inovadoras em seu raro recado de Ano Novo

Kim Jong-un: em sua declaração, Kim ressaltou a necessidade de desenvolver a economia de seu país e diminuir as tensões entre as duas Coreias (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 13h04.

Seul - A Coreia do Sul considerou nesta quarta-feira uma rara mensagem de Ano Novo do líder norte-coreano Kim Jong-Un como desinteressante, apesar da aparente abertura em direção a Seul para reduzir as tensões.

"A mensagem foi desinteressante e não havia propostas inovadoras", afirmou o ministro da Unificação, Yu Woo-It, à imprensa.

O discurso de Kim na quarta-feira foi notável por ter sido feito pessoalmente, diferentemente das mensagens divulgadas tradicionalmente pela mídia estatal por seu pai e ex-líder Kim Jong-Il, que morreu em dezembro de 2011.

Foi a primeira deste tipo em 19 anos, desde a morte do avô de Kim e fundador da Coreia do Norte , Kim Il-Sung.

Em sua declaração, Kim ressaltou a necessidade de desenvolver a economia de seu país e diminuir as tensões entre as duas Coreias, que permanecem tecnicamente em guerra.

"Um ponto importante para acabar com a divisão do país e conseguir a reunificação é eliminar o confronto entre Norte e Sul", disse Kim.

"Os antecedentes nas relações coreanas demonstram que o confronto entre compatriotas só conduz à guerra", disse.

O ministro Yu disse que as declarações de Kim podem ter sido destinadas às novas lideranças de China, Japão e Coreia do Sul, mas acrescentou que Seul tem boas razões históricas para tratar as aberturas em direção à paz com cautela.

Esforços para engajar Pyongyang em "boas intenções" no passado fizeram pouco progresso, explicou.

O presidente eleito sul-coreano Park Geun-Hye, que assumirá o cargo em fevereiro, já sinalizou o desejo de um maior envolvimento com Pyongyang.

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Foi a primeira deste tipo em 19 anos, desde a morte do avô de Kim e fundador da Coreia do Norte , Kim Il-Sung.

Em sua declaração, Kim ressaltou a necessidade de desenvolver a economia de seu país e diminuir as tensões entre as duas Coreias, que permanecem tecnicamente em guerra.

"Um ponto importante para acabar com a divisão do país e conseguir a reunificação é eliminar o confronto entre Norte e Sul", disse Kim.

"Os antecedentes nas relações coreanas demonstram que o confronto entre compatriotas só conduz à guerra", disse.

O ministro Yu disse que as declarações de Kim podem ter sido destinadas às novas lideranças de China, Japão e Coreia do Sul, mas acrescentou que Seul tem boas razões históricas para tratar as aberturas em direção à paz com cautela.

Esforços para engajar Pyongyang em "boas intenções" no passado fizeram pouco progresso, explicou.

O presidente eleito sul-coreano Park Geun-Hye, que assumirá o cargo em fevereiro, já sinalizou o desejo de um maior envolvimento com Pyongyang.

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