Coreia do Norte impede envio de mantimentos a sul-coreanos
O país impediu que uma delegação de empresários sul-coreanos transportasse mantimentos aos 200 funcionários que permaneceram no complexo industrial de Kaesong
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 10h15.
Seul - A Coreia do Norte impediu nesta quarta-feira que uma delegação de empresários sul-coreanos transportasse mantimentos aos 200 funcionários que permaneceram no complexo industrial binacional de Kaesong.
Dez representantes das 123 empresas sul-coreanas presentes em Kaesong haviam solicitado autorização para entrar na zona industrial e levar mantimentos aos funcionários sul-coreanos que decidiram permanecer no local, apesar da crescente tensão entre os dois países.
Os empresários pretendiam transportar arroz, medicamentos e o prato base coreano, o "kimshi".
"A Coreia do Norte nos informou que o pedido de visita de 10 representantes das empresas de Kaesong foi rejeitado", afirmou o ministro sul-coreano da Unificação, Kim Hyung-Seok.
"É lamentável que o Norte tenha rejeitado a solicitação e impedido um ato humanitário, pois os problemas humanitários se agravarão com o passar dos dias", disse.
"Ninguém está morrendo de fome, mas as reservas de alimentos estão acabando", declarou à AFP um porta-voz do ministério.
O Norte veta o acesso dos sul-coreanos ao complexo, situado em seu território, a 10 km da fronteira, desde 3 de abril e retirou seus 53.000 funcionários.
Dos 900 sul-coreanos que trabalham em Kaesong, 700 retornaram ao Sul.
Kaesong é o único elemento que resta dos esforços de aproximação das Coreias, depois do congelamento das relações bilaterais em 2010.
Em 2012 gerou um faturamento de 469,5 milhões de dólares e representou uma importante fonte de empregos, pagamento de impostos e aportes em divisas estrangeiras.
Seul - A Coreia do Norte impediu nesta quarta-feira que uma delegação de empresários sul-coreanos transportasse mantimentos aos 200 funcionários que permaneceram no complexo industrial binacional de Kaesong.
Dez representantes das 123 empresas sul-coreanas presentes em Kaesong haviam solicitado autorização para entrar na zona industrial e levar mantimentos aos funcionários sul-coreanos que decidiram permanecer no local, apesar da crescente tensão entre os dois países.
Os empresários pretendiam transportar arroz, medicamentos e o prato base coreano, o "kimshi".
"A Coreia do Norte nos informou que o pedido de visita de 10 representantes das empresas de Kaesong foi rejeitado", afirmou o ministro sul-coreano da Unificação, Kim Hyung-Seok.
"É lamentável que o Norte tenha rejeitado a solicitação e impedido um ato humanitário, pois os problemas humanitários se agravarão com o passar dos dias", disse.
"Ninguém está morrendo de fome, mas as reservas de alimentos estão acabando", declarou à AFP um porta-voz do ministério.
O Norte veta o acesso dos sul-coreanos ao complexo, situado em seu território, a 10 km da fronteira, desde 3 de abril e retirou seus 53.000 funcionários.
Dos 900 sul-coreanos que trabalham em Kaesong, 700 retornaram ao Sul.
Kaesong é o único elemento que resta dos esforços de aproximação das Coreias, depois do congelamento das relações bilaterais em 2010.
Em 2012 gerou um faturamento de 469,5 milhões de dólares e representou uma importante fonte de empregos, pagamento de impostos e aportes em divisas estrangeiras.