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Coreia do Norte e Rússia assinam novo protocolo de cooperação econômica

O protocolo foi assinado por Kozlov e pelo ministro das Relações Econômicas Exteriores da Coreia do Norte, Yun Jong-ho

Putin e Kim (Agence France-Presse/AFP Photo)

Putin e Kim (Agence France-Presse/AFP Photo)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de novembro de 2024 às 09h51.

Coreia do Norte e Rússia assinaram em Pyongyang um novo protocolo de cooperação econômica que dá um novo impulso ao fortalecimento dos laços que os dois países vêm mantendo desde o ano passado, informou nesta quinta-feira, 21, a agência estatal de notícias norte-coreana "KCNA".

O acordo, assinado na capital norte-coreana na quarta-feira, marcou o ponto culminante da 11ª reunião do comitê de cooperação bilateral sobre comércio, economia, ciência e tecnologia, que contou com a presença de uma delegação russa liderada pelo ministro de Recursos Naturais e Ecologia, Alexandr Kozlov.

O protocolo foi assinado pelo próprio Kozlov e pelo ministro das Relações Econômicas Exteriores da Coreia do Norte, Yun Jong-ho.

Embora a "KCNA" não tenha dado detalhes sobre o acordo, a agência de notícias russa "TASS" informou na quarta-feira que foi decidido aumentar o número de voos fretados entre Pyongyang e cidades russas (atualmente só há voos diretos entre a capital norte-coreana e Vladivostok), por exemplo.

Kozlov, que foi recebido pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, na segunda-feira, também teve uma reunião com o primeiro-ministro do país asiático, Kim Tok-hun, na quarta-feira, antes de viajar de volta para a Rússia, de acordo com a "KCNA".

A agência de notícias norte-coreana também repercutiu a informação divulgada pela "TASS" na quarta-feira de que Kozlov entregou dezenas de animais presenteados pelo presidente russo Vladimir Putin ao Zoológico Central de Pyongyang.

No ano passado, os laços entre Pyongyang e Moscou foram bastante fortalecidos por duas cúpulas entre Kim e Putin, pelo fornecimento de grandes quantidades de armamento norte-coreano para Moscou usar em sua invasão à Ucrânia e pela assinatura de um tratado de aliança estratégica em junho.

Esse pacto, que prevê que os dois países se ajudem mutuamente no caso de um ataque, foi assinado quatro meses antes de Pyongyang mobilizar cerca de 10 militares que agora estão apoiando Moscou em Kursk, a região que as forças ucranianas conseguiram invadir em agosto.

A decisão do regime norte-coreano de enviar tropas para ajudar a Rússia foi duramente condenada por grande parte da comunidade internacional, e acredita-se que seja um dos fatores que levaram os Estados Unidos a aprovarem o uso de armamento de longo alcance pela Ucrânia para atacar o território russo.

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