Mundo

Coreia do Norte despreza proposta sul-coreana de diálogo militar

O regime norte-coreano permaneceu em silêncio sobre a proposta feita por Moon, que expressou o desejo de negociar para diminuir a tensão entre os países

Coreia do Norte: Moon afirmou que a proposta ainda está de pé e encorajou a Coreia do Norte a responder (KCNA/Handout/Reuters)

Coreia do Norte: Moon afirmou que a proposta ainda está de pé e encorajou a Coreia do Norte a responder (KCNA/Handout/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 21 de julho de 2017 às 08h26.

Seul - A proposta da Coreia do Sul para amenizar as tensões entre as duas Coreias através de negociações militares, planejadas para esta sexta-feira, fracassou depois que a Coreia do Norte desprezou a tentativa, em um revés para as esperanças de diálogo do presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

A Coreia do Norte permaneceu em silêncio sobre a proposta da Coreia do Sul, feita na segunda-feira, para realizar conversas sobre maneiras de evitar hostilidades em sua fronteira fortemente protegida.

Moon assumiu o cargo em maio, se comprometendo a engajar a Coreia do Norte no diálogo, mas também a pressionar o país para impedir seus programas nuclear e de míssil.

A proposta para conversas veio depois que a Coreia do Norte disse ter conduzido seu primeiro teste de um míssil balístico intercontinental no dia 4 de julho, e que havia dominado a tecnologia para montar uma ogiva nuclear nele.

O porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Moon Sang-gyun, disse a repórteres que as conversas propostas para esta sexta-feira eram praticamente impossíveis já que a Coreia do Norte não havia respondido.

Moon disse que a proposta ainda está de pé e encorajou a Coreia do Norte a responder.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteCoreia do SulKim Jong-un

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã