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Coreia do Norte celebra 20º aniversário da morte de fundador

Coreia do Norte lembra o 20º aniversário da morte de seu fundador, Kim Il-sung

Broches de líderes norte-coreanos: ainda existe culto à personalidade de Kim Il-sung (AFP/Getty Images)

Broches de líderes norte-coreanos: ainda existe culto à personalidade de Kim Il-sung (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 10h03.

Seul - A Coreia do Norte lembra nesta terça-feira o 20º aniversário da morte de seu fundador, Kim Il-sung, em um dia que começou bem cedo com a homenagem do atual líder Kim Jong-un a seu avô e "presidente eterno" em Pyongyang.

O jovem dirigente norte-coreano compareceu ao templo onde jaz o corpo embalsamado de Kim Il-sung, informou a agência de notícias estatal "KCNA", um ato habitual nas efemérides dos nascimentos e mortes dos líderes da dinastia Kim.

Kim Jong-un dedicou "as mais humildes reverências" em forma de tributo ao corpo de seu avô e também visitou o de seu pai, Kim Jong-il, antes de percorrer as diversas salas nas quais são expostas as relíquias de seus dois antecessores, relatou a "KCNA".

Ainda não se sabe, por enquanto, se ao longo do dia acontecerão outros atos de homenagem, já que o hermético regime norte-coreano não antecipou informações sobre o mesmo, como costuma ser habitual.

No entanto, nos últimos dias os elogios ao chamado "presidente eterno" se multiplicaram nos meios de comunicação estatais do país, onde o poderoso aparelho de propaganda do regime se encarrega de enaltecer seus líderes constantemente.

Kim Il-sung, nascido em 1912, fundou o Estado comunista norte-coreano em 1948 e o liderou até sua morte, em 1994.

20 anos depois sua morte, ainda existe na Coreia do Norte um extremo culto à personalidade de seu fundador, com estátuas espalhadas ao longo de todo o país e sua vida e doutrinas continuamente divulgadas nos meios de comunicação, controlados pelo Estado.

Além disso, todas as casas e lugares da Coreia do Norte têm que exibir quadros com os retratos de Kim Il-sung e Kim Jong-il, cujos rostos também ocupam as lapelas dos cidadãos em forma de broches. 

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