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Coreia do Norte ameaça de novo encerrar atividade em Kaesong

O complexo industrial tem um volume de negócios equivalente a cerca de 1,5 bilhão de euros

Norte-coreanos trabalham em uma fábrica de processamento de alho no complexo industrial de Kaesong, na Coreia do Norte (REUTERS / Lee Jae-Won)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 07h47.

Brasília - A Coreia do Norte renovou hoje (11) a ameaça de encerrar, de forma permanente, o complexo industrial de Kaesong, único projeto que une o país à Coreia do Sul.

Com a iniciativa, o governo norte-coreano diz responder às políticas de "confrontação" da presidenta sul-coreana, Park Geun-Hye. No começo da semana, a Coreia do Sul começou a retirada dos 53 mil operários que trabalham para as 123 empresas sul-coreanas e a suspensão das operações no parque industrial.

A presidenta sul-coreana, Park Geun-Hye, que tomou posse há menos de dois meses, considerou a ação "decepcionante", advertindo a Coreia do Norte que medida terá grave impacto na confiança de futuros investidores.

Durante a campanha presidencial, Park Geun-Hye disse que sua intenção era adotar uma postura mais flexível no relacionamento com o Norte do que a do seu antecessor, que manteve uma política rígida em relação à Coreia do Norte.

O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-Jin, informou que havia um plano militar de contingência para garantir a segurança dos seus trabalhadores no complexo. Segundo especialistas, a declaração dele foi interpretada como provocação pelos norte-coreanos.

Inaugurado em 2004, o parque industrial de Kaesong é o único projeto de cooperação econômica entre o Norte e o Sul. Kaesong foi escolhido para combinar a tecnologia e experiência da Coreia do Sul com a gestão a baixo custo da Coreia do Norte.

O local é uma zona teoricamente desmilitarizada, mas fortemente armada e vigiada. O complexo tem um volume de negócios equivalente a cerca de 1,5 bilhão de euros.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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Brasília - A Coreia do Norte renovou hoje (11) a ameaça de encerrar, de forma permanente, o complexo industrial de Kaesong, único projeto que une o país à Coreia do Sul.

Com a iniciativa, o governo norte-coreano diz responder às políticas de "confrontação" da presidenta sul-coreana, Park Geun-Hye. No começo da semana, a Coreia do Sul começou a retirada dos 53 mil operários que trabalham para as 123 empresas sul-coreanas e a suspensão das operações no parque industrial.

A presidenta sul-coreana, Park Geun-Hye, que tomou posse há menos de dois meses, considerou a ação "decepcionante", advertindo a Coreia do Norte que medida terá grave impacto na confiança de futuros investidores.

Durante a campanha presidencial, Park Geun-Hye disse que sua intenção era adotar uma postura mais flexível no relacionamento com o Norte do que a do seu antecessor, que manteve uma política rígida em relação à Coreia do Norte.

O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-Jin, informou que havia um plano militar de contingência para garantir a segurança dos seus trabalhadores no complexo. Segundo especialistas, a declaração dele foi interpretada como provocação pelos norte-coreanos.

Inaugurado em 2004, o parque industrial de Kaesong é o único projeto de cooperação econômica entre o Norte e o Sul. Kaesong foi escolhido para combinar a tecnologia e experiência da Coreia do Sul com a gestão a baixo custo da Coreia do Norte.

O local é uma zona teoricamente desmilitarizada, mas fortemente armada e vigiada. O complexo tem um volume de negócios equivalente a cerca de 1,5 bilhão de euros.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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