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Coreia do Norte acelerará programa nuclear em resposta a Trump

País asiátiaco "irá acelerar ao máximo as medidas para reforçar seu programa nuclear", assegurou porta-voz do Ministério de Relações Exteriores

Coreia do Norte: mensagem de Pyongyang chega em um momento de alta tensão (KCNA/Reuters)
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EFE

Publicado em 1 de maio de 2017 às 10h17.

Seul - A Coreia do Norte afirmou nesta segunda-feira que impulsionará "a velocidade máxima" seu programa de armas nucleares em resposta à crescente pressão exercida sobre o país por parte do presidente americano, Donald Trump .

"Agora que os EUA estão fazendo muito ruído a favor de mais sanções e pressão contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC, nome oficial da Coreia do Norte) de acordo com sua nova política de máxima pressão e compromisso", o país asiátiaco "irá acelerar ao máximo as medidas para reforçar seu programa nuclear", assegurou em um comunicado um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores.

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O texto, publicado hoje pela agência estatal de notícias "KCNA", assegura que estas medidas podem ser realizadas "em qualquer momento e em qualquer lugar".

A mensagem de Pyongyang chega em um momento de alta tensão perante o temor de que a Coreia do Norte realize um sexto teste nuclear enquanto continua com seus testes de mísseis.

Já os EUA afirmaram que não descarta uma ação militar em resposta a estas provocações e enviou um porta-aviões nuclear à região.

Neste sentido, o porta-voz de Exteriores norte-coreano acusou hoje a Administração Trump de elevar a tensão e assegurou mais uma vez que a Coreia do Norte está "plenamente preparada" para responder a qualquer ação militar de Washington.

"A agressividade histérica americana nunca tinha alcançado tal nível na península da Coreia e nunca tinha se aproximado tanto da borda de uma guerra nuclear", sustenta o comunicado.

A Coreia do Norte realizou um total de cinco testes nucleares desde 2006, os dois últimos em janeiro e setembro de 2016.

O regime de Kim Jong-un sempre justificou sobre programa de armas nucleares como uma medida de proteção frente ao que considera uma atitude hostil de Washington, a quem acusam repetidamente de realizar exercícios militares na península de Coreia com o objetivo de invadir o país.

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