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Copiloto tratava-se em hospital, mas não por depressão

As consultas aconteceram para "esclarecimentos diagnósticos", mas detalhes não podem ser revelados em razão das regras de confidencialidade, diz hospital


	Imagem de Andreas Lubitz: ele esteve no hospital em razão de vários problemas físicos para os quais buscava diagnóstico
 (Reprodução/Facebook)

Imagem de Andreas Lubitz: ele esteve no hospital em razão de vários problemas físicos para os quais buscava diagnóstico (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 14h36.

Berlim - O copiloto alemão Andreas Lubitz, que aparentemente provocou a queda de um A320 da Germanwings na terça-feira, esteve no hospital de Düsseldorf para um check-up médico, mas não recebia tratamento para depressão no local.

As consultas aconteceram em fevereiro deste ano e no dia 10 de março, informou o hospital nesta sexta-feira.

Elas aconteceram para "esclarecimentos diagnósticos", mas detalhes não podem ser revelados em razão das regras de confidencialidade, afirmou o hospital.

"Relatos de que Andreas. L. era tratado de depressão em nossas instalações são, porém, errados", disse a instituição.

Uma porta-voz disse ao Wall Street Journal que Lubitz esteve no hospital em razão de vários problemas físicos para os quais buscava diagnóstico.

Ele não esteve no local para se tratar de depressão, disse ela, destacando que o hospital não tem clínica psiquiátrica, apenas uma unidade de neurologia.

O hospital entregou o arquivo médio do copiloto para os promotores de Düsseldorf.

Os promotores disseram na manhã desta sexta-feira que Lubitz passava por tratamento, algo que aparentemente ele havia escondido de seu empregador. Em sua casa em Düsseldorf, a polícia encontrou um atestado médico rasgado que dispensava o copiloto de trabalhar no dia do acidente.

O promotor francês Brice Robin disse na quinta-feira que suspeita que Lubitz tenha trancado o piloto para fora, programado a descida da aeronave e permitido que ela se chocasse com uma montanha dos Alpes franceses a 400 milhas por hora, demonstrando "desejo de destruir o avião". Fonte: Associated Press.

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