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Contraofensiva: Ucrânia afirma que reconquistou 37 km² de território em uma semana

A vice-ministra da Defesa do país afirmou que os ucranianos reconquistaram territórios no sul e no leste

Ucrânia: país afirma que avança em sua contraofensiva (AFP/AFP)

Ucrânia: país afirma que avança em sua contraofensiva (AFP/AFP)

Publicado em 3 de julho de 2023 às 08h02.

A vice-ministra da Defesa, Ganna Maliar, anunciou nesta segunda-feira, 3, que o exército da Ucrânia reconquistou 37 quilômetros quadrados no leste e sul do país em uma semana em meio a contraofensiva contra as forças da Rússia

De acordo com Maliar, o território reconquistado no sul aumentou  em 28,4 km², o que aumenta para 158 quilômetros quadrados o território total liberado pelos ucranianos desde o lançamento da contraofensiva no início de junho. No leste, os avanços de Kiev foram mais "tímidos", de apenas nove quilômetros quadrados, de acordo com a vice-ministra.

"O inimigo resiste com força, está acontecendo uma batalha muito dura", destacou. Ela disse que as tropas russas executaram uma ofensiva no fim de semana nos arredores de Svatove, na região de Lugansk. 

Segundo Maliar, os russos tentam avançar para Lyman, uma cidade na região de Donetsk tomada pelo exército ucraniano no final do ano passado.

Rússia acusa Ucrânia de tentativa de assassinato

Na Rússia, o Serviço Federal de Segurança (FSB) afirmou nesta segunda que impediu uma tentativa de assassinato contra o líder designado por Moscou na Crimeia, a península ucraniana anexada em 2014.

"Frustramos uma tentativa de assassinato contra o líder da Crimeia, Serguei Aksionov, organizada pelo serviço especial ucraniano", afirmou o FSB, citado pelas agências de notícias russas.

Um cidadão russo nascido em 1988 foi detido, acusado de ter sido "recrutado por oficiais do SBU", o serviço secreto ucraniano, indicou o FSB, que acusou o homem de ter "formação em inteligência subversiva na Ucrânia, incluindo o uso de explosivos".

Também nesta segunda-feira, o presidente do Comitê de Defesa da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo) descartou a ideia de uma nova mobilização para substituir os membros do grupo paramilitar Wagner que deixaram de combater na Ucrânia.

"O presidente da Federação Russa (Vladimir Putin), claramente e de maneira compreensível e específica, disse que não acontecerá uma nova convocação", declarou Andrei Kartapolov, de acordo com a agência estatal TASS. "Não há necessidade de mobilização hoje ou no futuro próximo", acrescentou.

De acordo com o ex-comandante militar, "não há nenhuma ameaça de redução do potencial de combate a médio e longo prazo, e Moscou dispõe de tropas dentro das Forças Armadas russas para substituí-las".

A Rússia recrutou em setembro centenas de milhares de homens para enfrentar o conflito na Ucrânia e dezenas de milhares fugiram para o exterior para evitar a convocação.

"No momento do motim (fracassado), o grupo Wagner não era mais utilizado na linha de frente, todos estavam nos acampamentos", acrescentou Kartapolov.

Após o motim frustrado, o fundador do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, aceitou partir para o exílio em Belarus, após a mediação de Minsk.

Com informações da AFP.

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