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Contraofensiva: após rebelião do grupo Wagner, Ucrânia afirma ter avançado na região de Donetsk

De acordo com militares ucranianos, mais de 20 confrontos ocorreram nos últimos dois dias na região de Donetsk, no sudeste, e o país destruiu equipamentos de guerra do inimigo e 200 soldados russos morreram

Contraofensiva da Ucrânia: Serhii Cherevatyi, porta-voz do Grupo Leste das Forças Armadas, disse que a Ucrânia avançou em Bakhmut, no sudeste do país (GENYA SAVILOV/AFP/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 26 de junho de 2023 às 12h52.

Última atualização em 26 de junho de 2023 às 13h20.

Após um final de semana tenso com a rebelião do grupo Wagner contra o governo de Vladimir Putin, a Ucrânia afirma ter avançado em sua contraofensiva. De acordo com militares do país, mais de 20 confrontos ocorreram nos últimos dois dias na região de Donetsk, no sudeste, e os ucranianos destruíram equipamentos de guerra do inimigo e 200 soldados russos morreram.

Serhii Cherevatyi, porta-voz do Grupo Leste das Forças Armadas, disse que a Ucrânia avançou em Bakhmut, no sudeste do país, e que o confronto teve trocas de tiros indiretos. “[ As tropas ] mantêm a iniciativa, continuam as operações de assalto e empurram o inimigo para trás. No último dia, as forças ucranianas avançaram de 600 a 1.000 metros nos flancos sul e norte ao redor de Bakhmut”, disse Cherevatyi.

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A Rússia teria realizado 25 ataques aéreos para se contrapor ao avanço ucraniano na área. Artilharia pesada e fogo de morteiro foram utilizados na região de Kupyansk, em Kharkiv, para romper as barreiras da Ucrânia. Segundo o Exército do país, os russos falharam na tentativa de tomar o território.

Confronto próximo da região da usina nuclear

Na região da usina nuclear de Zaporizhzhia, a Ucrânia tenta romper a linha de defesa russa, enquanto evita que o Exército de Putin recupere áreas recuperadas pelos ucranianos. A artilharia russa teria atado 30 assentamentos ao longo das linhas de frente da região.

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