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Conselho do FMI valida plano de ajuda de US$ 15,6 bilhões à Ucrânia

Boa parte desses recursos permitiu que a Ucrânia garantisse o funcionamento dos serviços públicos e o pagamento dos salários de seus funcionários, além de auxiliar os deslocados internos

A decisão abre as portas para um primeiro desembolso de US$ 2,7 bilhões (Yuri Gripas/Reuters)

A decisão abre as portas para um primeiro desembolso de US$ 2,7 bilhões (Yuri Gripas/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 31 de março de 2023 às 16h28.

Última atualização em 31 de março de 2023 às 17h25.

O Conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) validou, nesta sexta-feira, 31, um plano de ajuda à Ucrânia de US$ 15,6 bilhões (cerca de R$ 79 bilhões), que já havia sido firmado em 21 de março com Kiev, informou a entidade em um comunicado.

A decisão abre as portas para um primeiro desembolso de US$ 2,7 bilhões (aproximadamente R$ 14 bilhões) ao país.

Plano é "sustentar a reativação econômica gradual" da Ucrânia

O plano de quatro anos busca "sustentar a reativação econômica gradual" do país, "criando condições de um crescimento no longo prazo, em um contexto de reconstrução após o conflito e no caminho para sua adesão à União Europeia", diz o texto.

Desde o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro de 2022, a Ucrânia recebeu mais de US$ 20 bilhões (em torno de R$ 102 bilhões) em empréstimos ou doações do Banco Mundial e mais de US$ 110 bilhões (cerca de R$ 559 bilhões) dos Estados Unidos, incluindo apoio militar.

Boa parte desses recursos permitiu que a Ucrânia garantisse o funcionamento dos serviços públicos e o pagamento dos salários de seus funcionários, além de auxiliar os deslocados internos.

O FMI estima que a economia ucraniana vai se recuperar parcial e gradualmente ao longo do ano, sobretudo graças à manutenção de sua infraestrutura essencial, como a rede elétrica, que ainda está sob ataques da Rússia.

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