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Conselho da Europa rejeita mediação internacional na Catalunha

O presidente da Catalunha declarou a independência da região, mas suspendido o processo para dialogar com o governo da Espanha

Catalunha: "O conflito da Catalunha deve ser resolvido em torno da Constituição existente ou emendando-a" (Francois Lenoir/Reuters)

Catalunha: "O conflito da Catalunha deve ser resolvido em torno da Constituição existente ou emendando-a" (Francois Lenoir/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 16h53.

Estrasburgo - O secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjorn Jagland, rejeitou nesta terça-feira a ideia de uma mediação internacional na questão da Catalunha.

Durante discurso na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), Jagland, em vez da mediação, ofereceu a organização a experiência da organização em matéria constitucional, ou seja, o trabalho da Comissão Europeia para a Democracia através do Direito, mais conhecida como Comissão de Veneza.

As declarações foram dadas por Jagland pouco depois de o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, ter declarado a independência da região, mas suspendido o processo para dialogar com o governo da Espanha. O líder catalão, no entanto, voltou a pedir uma mediação internacional para o conflito.

O presidente da Comissão de Veneza, Gianni Buquicchio, já tinha expressado a Puigdemont sobre a necessidade de que qualquer referendo seja realizado em pleno cumprimento da Constituição e dentro da legislação aplicável.

Jagland lembrou que teve um encontro com o ministro de Relações Exteriores da Espanha, Alfonso Dastis, destacou a necessidade de haver "respeito constitucional" na questão da Catalunha.

"O conflito da Catalunha deve ser resolvido em torno da Constituição existente ou emendando-a. Esse é um princípio que aplicamos em qualquer país", afirmou.

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