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Conselho civil apoia acordo entre oposição e Yanukovich

Reduto dos manifestantes opositores ucranianos respaldou o acordo feito entre líderes da oposição e o presidente

Forças de segurança em Kiev, na Ucrânia: acordo pretende pôr fim à violência na Ucrânia (Gleb Garanich/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 11h50.

Kiev - O Conselho Civil do Maidan, reduto dos manifestantes opositores ucranianos, respaldou nesta sexta-feira o acordo feito entre os líderes da oposição e o presidente Viktor Yanukovich para dar fim à violência na Ucrânia .

"O Conselho decidiu conceder aos líderes da oposição o mandado para assinar o acordo", anunciou o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha em sua conta no Twitter.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank Walter Steinmeier, foi à Praça da Independência (Maidan) para consultar os manifestantes sobre o acordo feito para convocar eleições presidenciais e restituir a Constituição de 2004.

Pouco antes, Yanukovich deu sinal verde ao acordo ao anunciar que aceitava as eleições presidenciais antecipadas, a aprovação de uma nova Constituição que limitaria suas faculdades e a formação de um governo de confiança nacional.

O acordo já havia sido aprovado pelos três partidos opositores com representação parlamentar, cujos líderes sempre sustentaram que qualquer compromisso com as autoridades precisaria da autorização do Maidan.

Na praça histórica estão reunidos há exatamente três meses diversos grupos opositores, entre eles organizações ultranacionalistas que haviam se manifestado contra qualquer acordo com Yanukovich, de quem exigiam renúncia imediata.

A presidência ucraniana anunciou nesta manhã um acordo entre Yanukovich, os líderes da oposição e os representantes da União Europeia, ao que só lhe falta ser plasmado em um documento formal.

As negociações para dar fim à violência se intensificaram ontem à noite após uma jornada sangrenta na qual morreram dezenas de pessoas, muitas por ferimentos a bala.

Os últimos números oficiais apontam que desde terça-feira, quando eclodiu o surto de violência morreu em Kiev um total de 80 pessoas, número que os opositores elevam a mais de 100.

Atualização às 11h50 de 21/02/2013

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Kiev - O Conselho Civil do Maidan, reduto dos manifestantes opositores ucranianos, respaldou nesta sexta-feira o acordo feito entre os líderes da oposição e o presidente Viktor Yanukovich para dar fim à violência na Ucrânia .

"O Conselho decidiu conceder aos líderes da oposição o mandado para assinar o acordo", anunciou o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha em sua conta no Twitter.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank Walter Steinmeier, foi à Praça da Independência (Maidan) para consultar os manifestantes sobre o acordo feito para convocar eleições presidenciais e restituir a Constituição de 2004.

Pouco antes, Yanukovich deu sinal verde ao acordo ao anunciar que aceitava as eleições presidenciais antecipadas, a aprovação de uma nova Constituição que limitaria suas faculdades e a formação de um governo de confiança nacional.

O acordo já havia sido aprovado pelos três partidos opositores com representação parlamentar, cujos líderes sempre sustentaram que qualquer compromisso com as autoridades precisaria da autorização do Maidan.

Na praça histórica estão reunidos há exatamente três meses diversos grupos opositores, entre eles organizações ultranacionalistas que haviam se manifestado contra qualquer acordo com Yanukovich, de quem exigiam renúncia imediata.

A presidência ucraniana anunciou nesta manhã um acordo entre Yanukovich, os líderes da oposição e os representantes da União Europeia, ao que só lhe falta ser plasmado em um documento formal.

As negociações para dar fim à violência se intensificaram ontem à noite após uma jornada sangrenta na qual morreram dezenas de pessoas, muitas por ferimentos a bala.

Os últimos números oficiais apontam que desde terça-feira, quando eclodiu o surto de violência morreu em Kiev um total de 80 pessoas, número que os opositores elevam a mais de 100.

Atualização às 11h50 de 21/02/2013

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