Exame Logo

Confrontos levam a deslocamento maciço de civis na Síria

Os combates fizeram com que parte dos habitantes tivesse que buscar refúgio em outras áreas mais seguras, longe de Al Hasaka

Civis: o OSDH acrescentou que o número de vítimas em ambos os lados aumentou (Abdalrhman Ismail/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 09h10.

Cairo - Os bombardeios e os enfrentamentos entre as tropas do regime sírio e as forças curdas na cidade de Al Hasaka, no nordeste da Síria , causaram a morte de 13 civis, deixaram vários feridos e provocaram um grande deslocamento da população, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Os combates fizeram com que parte dos habitantes tivesse que buscar refúgio em outras áreas mais seguras, longe de Al Hasaka, detalhou a fonte.

Este deslocamento ocorreu mesmo com a diminuição dos confrontos entre as forças de segurança curdo-sírias Asayish e a milícia governamental Defesa Nacional.

O OSDH detalhou que, neste momento, reina uma "calma relativa" na cidade, mas com confrontos esporádicos em algumas frentes de combate.

Antes desta calma, as duas partes se enfrentaram de forma "violenta" na região de Al Nashua, no mercado principal da cidade, e também em seu centro e em alguns bairros situados no sudeste do centro urbano.

Os grupos rivais trocaram bombardeios no meio de informações confusas sobre qual dos dois ganhou mais posições no terreno.

O OSDH acrescentou que o número de vítimas em ambos os lados aumentou, mas sem oferecer um número concreto de mortos e feridos.

A organização detalhou que dos 13 civis mortos , quatro são menores de idade e três são mulheres, e que muitos feridos estão com lesões graves.

Ontem, a aviação do regime sírio bombardeou posições das forças curdas pela primeira vez desde o início do conflito em 2011 em Al Hasaka, cujo controle é dividido entre os dois grupos.

Os três principais enclaves curdos do território sírio são Kobani e Afrin, no norte da província de Aleppo; Al Jazeera, na de Al Hasaka; e Tel Abiad, na de Al Raqqa.

No dia 17 de março, os curdos declararam unilateralmente um sistema federal nessas áreas, uma decisão que foi rejeitada pelo governo de Bashar al Assad em Damasco e pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança de oposição.

Veja também

Cairo - Os bombardeios e os enfrentamentos entre as tropas do regime sírio e as forças curdas na cidade de Al Hasaka, no nordeste da Síria , causaram a morte de 13 civis, deixaram vários feridos e provocaram um grande deslocamento da população, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Os combates fizeram com que parte dos habitantes tivesse que buscar refúgio em outras áreas mais seguras, longe de Al Hasaka, detalhou a fonte.

Este deslocamento ocorreu mesmo com a diminuição dos confrontos entre as forças de segurança curdo-sírias Asayish e a milícia governamental Defesa Nacional.

O OSDH detalhou que, neste momento, reina uma "calma relativa" na cidade, mas com confrontos esporádicos em algumas frentes de combate.

Antes desta calma, as duas partes se enfrentaram de forma "violenta" na região de Al Nashua, no mercado principal da cidade, e também em seu centro e em alguns bairros situados no sudeste do centro urbano.

Os grupos rivais trocaram bombardeios no meio de informações confusas sobre qual dos dois ganhou mais posições no terreno.

O OSDH acrescentou que o número de vítimas em ambos os lados aumentou, mas sem oferecer um número concreto de mortos e feridos.

A organização detalhou que dos 13 civis mortos , quatro são menores de idade e três são mulheres, e que muitos feridos estão com lesões graves.

Ontem, a aviação do regime sírio bombardeou posições das forças curdas pela primeira vez desde o início do conflito em 2011 em Al Hasaka, cujo controle é dividido entre os dois grupos.

Os três principais enclaves curdos do território sírio são Kobani e Afrin, no norte da província de Aleppo; Al Jazeera, na de Al Hasaka; e Tel Abiad, na de Al Raqqa.

No dia 17 de março, os curdos declararam unilateralmente um sistema federal nessas áreas, uma decisão que foi rejeitada pelo governo de Bashar al Assad em Damasco e pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança de oposição.

Acompanhe tudo sobre:MortesSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame