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Confrontos entre manifestantes e vendedores deixam vários feridos em Tahrir

Choques entre os manifestantes que estão acampados no local e os vendedores começaram quando alguns destes se negaram a mostrar suas carteiras de identidade

Manifestantes exigiram a identificação dos vendedores para se certificar de que entre eles não havia pistoleiros ou delinquentes infiltrados (Peter Macdiarmid/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 19h59.

Cairo - Várias pessoas ficaram feridas nesta noite em confrontos entre manifestantes e supostos vendedores ambulantes na Praça Tahrir, no centro do Cairo, informou a agência estatal de notícias egípcia 'Mena'.

Muitos feridos foram levados ao hospital de campanha instalado na praça para receber atendimento médico, indicaram testemunhas citadas pela agência.

Segundo as fontes, os choques entre os manifestantes que estão acampados no local e os vendedores começaram quando alguns destes se negaram a mostrar suas carteiras de identidade.

Os manifestantes exigiram então a identificação dos vendedores para se certificar de que entre eles não havia pistoleiros ou delinquentes infiltrados, depois que nas últimas horas aumentou significativamente o número de postos informais, indicaram as fontes.

Em sinal de protesto, os vendedores começaram a lançar pedras e garrafas vazias contra os manifestantes, enquanto outros fizeram uma cadeia humana na rua onde fica o Museu Egípcio para impedir que mais pessoas chegassem ao local.

Um dos ativistas que permanece na praça, Ahmed Siyam, explicou à Agência Efe que na segunda-feira um grupo de manifestantes decidiu expulsar os vendedores que nos últimos dias haviam se instalado em Tahrir para fazer negócios durante os protestos.

Segundo Siyam, o ambiente piorou desde que algumas destas pessoas começaram a pedir dinheiro e a vender drogas na área, razão pela qual foram expulsos, o que motivou a volta dos vendedores e de mais pessoas que atacaram os ativistas.

Outro dos jovens revolucionários, Hisham Ezat, afirmou à Efe que muitas destas pessoas alheias ao protesto eram familiares dos vendedores que foram expulsos e que buscavam vingança.

Por outro lado, uma fonte de segurança negou na emissora de televisão egípcia que a polícia esteja vinculada aos incidentes.

Desde 19 de novembro e até há poucos dias, a Praça Tahrir se transformou em palco de protestos e duros choques entre as forças de segurança e os manifestantes que pediam à junta militar que governa o país que abandone o poder imediatamente, o que deixou pelo menos 42 mortos e milhares de feridos. EFE

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Cairo - Várias pessoas ficaram feridas nesta noite em confrontos entre manifestantes e supostos vendedores ambulantes na Praça Tahrir, no centro do Cairo, informou a agência estatal de notícias egípcia 'Mena'.

Muitos feridos foram levados ao hospital de campanha instalado na praça para receber atendimento médico, indicaram testemunhas citadas pela agência.

Segundo as fontes, os choques entre os manifestantes que estão acampados no local e os vendedores começaram quando alguns destes se negaram a mostrar suas carteiras de identidade.

Os manifestantes exigiram então a identificação dos vendedores para se certificar de que entre eles não havia pistoleiros ou delinquentes infiltrados, depois que nas últimas horas aumentou significativamente o número de postos informais, indicaram as fontes.

Em sinal de protesto, os vendedores começaram a lançar pedras e garrafas vazias contra os manifestantes, enquanto outros fizeram uma cadeia humana na rua onde fica o Museu Egípcio para impedir que mais pessoas chegassem ao local.

Um dos ativistas que permanece na praça, Ahmed Siyam, explicou à Agência Efe que na segunda-feira um grupo de manifestantes decidiu expulsar os vendedores que nos últimos dias haviam se instalado em Tahrir para fazer negócios durante os protestos.

Segundo Siyam, o ambiente piorou desde que algumas destas pessoas começaram a pedir dinheiro e a vender drogas na área, razão pela qual foram expulsos, o que motivou a volta dos vendedores e de mais pessoas que atacaram os ativistas.

Outro dos jovens revolucionários, Hisham Ezat, afirmou à Efe que muitas destas pessoas alheias ao protesto eram familiares dos vendedores que foram expulsos e que buscavam vingança.

Por outro lado, uma fonte de segurança negou na emissora de televisão egípcia que a polícia esteja vinculada aos incidentes.

Desde 19 de novembro e até há poucos dias, a Praça Tahrir se transformou em palco de protestos e duros choques entre as forças de segurança e os manifestantes que pediam à junta militar que governa o país que abandone o poder imediatamente, o que deixou pelo menos 42 mortos e milhares de feridos. EFE

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