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Conflitos deixam 78 mortos em cinco dias na Líbia

Pelo menos 25 pessoas morreram no domingo em Benghazi, aumentando o número de mortos durante ofensiva militar para 78

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 13h40.

Trípoli - Pelo menos 25 pessoas morreram no domingo em combates na cidade de Benghazi, no leste da Líbia , aumentando para 78 o número de vítimas da ofensiva militar contra milícias islamitas iniciada há cinco dias.

O general reformado Jalifa Haftar começou na última quarta-feira uma ação militar, reunindo vários setores do exército do antigo regime de Muammar Kadafi , contra as forças islamitas compostas por milícias do Majlis al Shura (Conselho da Shura), do Al Zuar de Bengazhi e Ansar Asharia, classificada como terrorista pelos Estados Unidos.

Ontem, ocorreram graves conflitos em bairros da cidade, como Al Layzi, Al Mayuri e Buhdima, onde morreram nove civis. Além disso, foram vários os ataques das milícias islamitas na cidade.

Uma fonte policial disse à Agência Efe que também houve enfretamentos nas cidades de Gar Yunis entre combatentes do Majlis Al Shura e uma milícia militar leal as tropas de Haftar, que terminaram com a morte de 16 soldados, a maioria deles das forças do general reformado.

Até mesmo alguns civis se uniram às forças de Haftar para lutar contra as milícias islamitas.

O general é teoricamente apoiado pelo novo governo e parlamento, reconhecido pela comunidade internacional, e faz desde julho uma operação militar batizada de Al Karama (Dignidade) em Bengazhi para eliminar as milícias, classificadas como "terroristas".

A onda de violência em Bengazhi tem se refletido em Trípoli, onde as milícias que se enfrentam entre si são as chamas de Zintan (aliadas do governo da cidade) com a Misrata, aliadas dos islamitas.

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Ontem, ocorreram graves conflitos em bairros da cidade, como Al Layzi, Al Mayuri e Buhdima, onde morreram nove civis. Além disso, foram vários os ataques das milícias islamitas na cidade.

Uma fonte policial disse à Agência Efe que também houve enfretamentos nas cidades de Gar Yunis entre combatentes do Majlis Al Shura e uma milícia militar leal as tropas de Haftar, que terminaram com a morte de 16 soldados, a maioria deles das forças do general reformado.

Até mesmo alguns civis se uniram às forças de Haftar para lutar contra as milícias islamitas.

O general é teoricamente apoiado pelo novo governo e parlamento, reconhecido pela comunidade internacional, e faz desde julho uma operação militar batizada de Al Karama (Dignidade) em Bengazhi para eliminar as milícias, classificadas como "terroristas".

A onda de violência em Bengazhi tem se refletido em Trípoli, onde as milícias que se enfrentam entre si são as chamas de Zintan (aliadas do governo da cidade) com a Misrata, aliadas dos islamitas.

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