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Comunidade judaica na França é formada por 550 mil pessoas

Somente em Tolouse, onde um atirador matou três crianças em uma escola judaica nesta segunda, moram 25 mil judeus

Adultos tentam consolar jovens estudantes da escola Ozar Hatorah   (Remy Gabalda/AFP)

Adultos tentam consolar jovens estudantes da escola Ozar Hatorah (Remy Gabalda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 11h14.

Paris - A comunidade judaica na França, em luto nesta segunda-feira devido ao ataque em Toulouse que deixou quatro mortos, possui de 530 mil a 550 mil pessoas ligadas ao judaísmo, entre elas, 20 mil a 25 mil só em Toulouse, segundo as instituições judaicas.

Outras estimativas apontam para um número muito superior que pode chegar a 700 mil judeus.

O judaísmo é a quarta maior religião na França, atrás do catolicismo, islã e protestantismo, ainda assim, é a maior comunidade judaica da Europa ocidental.

Existem cerca de 300 sinagogas e oratórios na França, onde o judaísmo está, sobretudo, presente na região parisiense, no nordeste, sudeste e no sudeste.

Antes da Segunda Guerra Mundial, a estimativa era de 300 mil judeus de todas as nacionalidades que viviam na França.

Durante a guerra, 76 mil judeus foram deportados pelos nazistas, com a aceitação da administração do regime de Vichy.

No dia 16 de julho de 1995, por ocasião do aniversário da grande incursão de julho de 1942 a Paris, o presidente da República Jacques Chirac reconheceu que "a loucura criminosa do ocupante foi apoiada pelos franceses, pelo Estado francês".

Desde 1945, a imigração judaica recomeçou. Entre 1955 e 1965, chegaram os judeus da África do Norte, após a descolonização da Tunísia, Marrocos e Argélia.

O Consistório Central israelita da França foi criado em 1808 por Napoleão, e desde então é a instituição oficialmente representativa da religião judaica na França. A partir de 2009, o Rabino Gilles Bernheim se tornou o líder na França.

Além disso, o Conselho Representativo de Instituições Judaicas na França (CRIF) reúne mais de 60 associações religiosas ou laicas para promover os ideais políticos e econômicos da comunidade judaica na França e no exterior.

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