Comitê denuncia ameaças e prisão de jornalistas no Egito
Organização com sede em Nova York denuncia que 18 repórteres estão detidos, a maioria de meios digitais, um recorde desde 1990
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Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 09h34.
Os jornalistas enfrentam "ameaças sem precedentes" no Egito, que registra um número recorde de profissionais da imprensa detidos, a maioria simpatizante do movimento Irmandade Muçulmana, afirma um relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
A organização com sede em Nova York denuncia que 18 repórteres estão detidos, a maioria de meios digitais, um recorde desde 1990.
"O risco de ir para prisão é parte de uma atmosfera na qual as autoridades pressionam os meios para censurar vozes críticas e criar mordaças a respeito de temas sensíveis", afirma a organização no relatório.
Um terço dos detidos enfrenta o risco de prisão perpétua, segundo o CPJ.
"A detenção de jornalistas no Egito geralmente é violenta e implica agressões, abusos, apreensões em suas casas e o confisco de bens".
Segundo o relatório, as celas muitas vezes estão sujas e lotadas. Nas cartas, os jornalistas denunciam que não ficam tempo suficiente à luz do sol e outros mencionam torturas.
Os ativistas dos direitos humanos denunciam um agravamento da situação da imprensa no Egito desde que o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi.
Seu sucessor, Abdel Fatah al-Sissi, ordenou uma violenta repressão contra a Irmandade Muçulmana e seus simpatizantes.
Associações de defesa dos direitos humanos acusam o atual governo de ser ainda mais repressivo que o de Hosni Mubarak, derrubado por uma revolta popular em 2011 depois de passar quase três décadas no poder.
Os jornalistas enfrentam "ameaças sem precedentes" no Egito, que registra um número recorde de profissionais da imprensa detidos, a maioria simpatizante do movimento Irmandade Muçulmana, afirma um relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
A organização com sede em Nova York denuncia que 18 repórteres estão detidos, a maioria de meios digitais, um recorde desde 1990.
"O risco de ir para prisão é parte de uma atmosfera na qual as autoridades pressionam os meios para censurar vozes críticas e criar mordaças a respeito de temas sensíveis", afirma a organização no relatório.
Um terço dos detidos enfrenta o risco de prisão perpétua, segundo o CPJ.
"A detenção de jornalistas no Egito geralmente é violenta e implica agressões, abusos, apreensões em suas casas e o confisco de bens".
Segundo o relatório, as celas muitas vezes estão sujas e lotadas. Nas cartas, os jornalistas denunciam que não ficam tempo suficiente à luz do sol e outros mencionam torturas.
Os ativistas dos direitos humanos denunciam um agravamento da situação da imprensa no Egito desde que o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi.
Seu sucessor, Abdel Fatah al-Sissi, ordenou uma violenta repressão contra a Irmandade Muçulmana e seus simpatizantes.
Associações de defesa dos direitos humanos acusam o atual governo de ser ainda mais repressivo que o de Hosni Mubarak, derrubado por uma revolta popular em 2011 depois de passar quase três décadas no poder.