Comissão Europeia publicará boletim de barreiras do Mercosul
O relatório proporcionará uma avaliação dos progressos conquistados por esses países na hora de eliminar medidas que dificultam os intercâmbios
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2013 às 16h18.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) publicará amanhã, quinta-feira, seu relatório anual sobre os principais obstáculos ao comércio e os investimentos que encontra com seus parceiros comerciais estratégicos, entre os quais estavam o Mercosul .
O relatório, que também analisa os obstáculos no comércio com China, Índia, Japão, Rússia e Estados Unidos, proporcionará uma avaliação dos progressos conquistados por esses países na hora de eliminar medidas que dificultam os intercâmbios.
A Comissão divulgou em comunicado que o estudo faz parte de uma "ampla estratégia" para garantir que os pactos e normas comerciais que a União Europeia (UE) negociou com seus principais parceiros realmente sejam aplicados na região.
O relatório sobre barreiras ao comércio e os investimentos foi elaborado pela primeira vez em 2011, e será publicado coincidindo com o Conselho Europeu de primavera com vistas a situar como uma prioridade na agenda da UE o "desmantelamento" dos obstáculos comerciais aos que se enfrenta a União.
O objetivo, afirmou a CE, é sentar as prioridades às quais deve se atender para eliminar os impedimentos comerciais com esses países, que juntos recebem 40% das exportações de bens e serviços comerciais da UE.
No caso do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela - que por enquanto só participa como observador nos trabalhos com a UE), a Comissão negocia desde 2000 um acordo de associação de região a região que quase não registra avanços no plano comercial desde que se retomaram os trabalhos, em maio de 2010, após ter ficado suspensas seis anos.
O relatório do ano passado denunciou a manutenção de barreiras comerciais concretas no Mercosul, como as políticas protecionistas e as restrições ao transporte marítimo ou à exportação de matérias-primas por parte do Brasil e da Argentina.
No caso do Brasil, a CE alertou quanto à discriminação fiscal aos fabricantes de veículos produzidos no exterior e o endurecimento dos controles de alfândegas sobre a importação de produtos têxteis.
Em relação à Argentina, criticou a criação de novas restrições aplicáveis às agências de seguros para que apenas as empresas nacionais ou as estabelecidas no país possam prestar certos serviços.
A UE denunciou em maio passado a Argentina perante a Organização Mundial do Comércio (OMC) por supostas restrições à importação, um movimento que Bruxelas vinha estudando há tempos e que se acelerou após a nacionalização da petrolífera YPF à espanhola Repsol.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) publicará amanhã, quinta-feira, seu relatório anual sobre os principais obstáculos ao comércio e os investimentos que encontra com seus parceiros comerciais estratégicos, entre os quais estavam o Mercosul .
O relatório, que também analisa os obstáculos no comércio com China, Índia, Japão, Rússia e Estados Unidos, proporcionará uma avaliação dos progressos conquistados por esses países na hora de eliminar medidas que dificultam os intercâmbios.
A Comissão divulgou em comunicado que o estudo faz parte de uma "ampla estratégia" para garantir que os pactos e normas comerciais que a União Europeia (UE) negociou com seus principais parceiros realmente sejam aplicados na região.
O relatório sobre barreiras ao comércio e os investimentos foi elaborado pela primeira vez em 2011, e será publicado coincidindo com o Conselho Europeu de primavera com vistas a situar como uma prioridade na agenda da UE o "desmantelamento" dos obstáculos comerciais aos que se enfrenta a União.
O objetivo, afirmou a CE, é sentar as prioridades às quais deve se atender para eliminar os impedimentos comerciais com esses países, que juntos recebem 40% das exportações de bens e serviços comerciais da UE.
No caso do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela - que por enquanto só participa como observador nos trabalhos com a UE), a Comissão negocia desde 2000 um acordo de associação de região a região que quase não registra avanços no plano comercial desde que se retomaram os trabalhos, em maio de 2010, após ter ficado suspensas seis anos.
O relatório do ano passado denunciou a manutenção de barreiras comerciais concretas no Mercosul, como as políticas protecionistas e as restrições ao transporte marítimo ou à exportação de matérias-primas por parte do Brasil e da Argentina.
No caso do Brasil, a CE alertou quanto à discriminação fiscal aos fabricantes de veículos produzidos no exterior e o endurecimento dos controles de alfândegas sobre a importação de produtos têxteis.
Em relação à Argentina, criticou a criação de novas restrições aplicáveis às agências de seguros para que apenas as empresas nacionais ou as estabelecidas no país possam prestar certos serviços.
A UE denunciou em maio passado a Argentina perante a Organização Mundial do Comércio (OMC) por supostas restrições à importação, um movimento que Bruxelas vinha estudando há tempos e que se acelerou após a nacionalização da petrolífera YPF à espanhola Repsol.