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Comissão Europeia confirma morte de premiê da Etiópia

Meles Zenawi morreu na noite de segunda-feira em Bruxelas

Zenawi: o premiê morreu devido a uma infecção repentina, embora as causas reais do falecimento ainda não tenham sido divulgadas (Khaled al Fiqi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 10h49.

Bruxelas - A Comissão Europeia confirmou nesta terça-feira que o primeiro-ministro da Etiópia , Meles Zenawi, morreu na noite de segunda em Bruxelas e aproveitou para mandar suas condolências ao país africano.

Zenawi, que tinha 57 anos e que nos últimos meses havia sumido da vida pública por uma doença, morreu devido a uma infecção repentina, segundo informou a televisão estatal etíope, embora as causas reais do falecimento ainda não tenham sido divulgadas.

Olivier Bailly, porta-voz da Comissão, confirmou que Zenawi 'morreu em Bruxelas' e aproveitou para mandar condolências do presidente da instituição, José Manuel Durao Barroso.

'Neste momento triste quero dar minhas mais sinceras condolências e o mais profundo pêsame a sua família assim como a todo o povo etíope', disse Barroso na nota.

O presidente da Comissão descreveu Zenawi como um 'respeitoso líder africano que demonstrou sempre o forte compromisso com a melhoria das condições de vida, não só dos etíopes, mas de todos os africanos'.

Para Barroso, Zenawi sempre lutou para conseguir este objetivo através do combate contra a mudança climática e do trabalho pela unidade africana, assim como pelo desenvolvimento, a promoção da paz e a estabilidade na região, especialmente no Chifre da África.

A Comissão reconheceu também os importantes avanços realizados pela Etiópia dentro dos Objetivos do Milênio e encorajou o país a seguir melhorando no caminho da democratização, no reforço dos direitos humanos e na prosperidade para os cidadãos do país. A Comissão também espera que a Etiópia siga trabalhando pela estabilização e a integração da região.

Zenawi dirigiu a Etiópia por quatro anos, quando derrubou o governo do ditador Mengistu Haile Mariam, então presidente e que tinha sido líder da Junta Militar que controlou o país de 1974 a 1987.

O governante, um grande aliado do Ocidente na luta contra o terrorismo, passou a ser primeiro-ministro do país desde que deixou a presidência, em 1995, e estava à frente do cargo até hoje.

O vice-primeiro-ministro Hailemariam Desalegn, que também é ministro das Relações Exteriores da Etiópia, desempenhará as funções de chefe do governo do país.

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Bruxelas - A Comissão Europeia confirmou nesta terça-feira que o primeiro-ministro da Etiópia , Meles Zenawi, morreu na noite de segunda em Bruxelas e aproveitou para mandar suas condolências ao país africano.

Zenawi, que tinha 57 anos e que nos últimos meses havia sumido da vida pública por uma doença, morreu devido a uma infecção repentina, segundo informou a televisão estatal etíope, embora as causas reais do falecimento ainda não tenham sido divulgadas.

Olivier Bailly, porta-voz da Comissão, confirmou que Zenawi 'morreu em Bruxelas' e aproveitou para mandar condolências do presidente da instituição, José Manuel Durao Barroso.

'Neste momento triste quero dar minhas mais sinceras condolências e o mais profundo pêsame a sua família assim como a todo o povo etíope', disse Barroso na nota.

O presidente da Comissão descreveu Zenawi como um 'respeitoso líder africano que demonstrou sempre o forte compromisso com a melhoria das condições de vida, não só dos etíopes, mas de todos os africanos'.

Para Barroso, Zenawi sempre lutou para conseguir este objetivo através do combate contra a mudança climática e do trabalho pela unidade africana, assim como pelo desenvolvimento, a promoção da paz e a estabilidade na região, especialmente no Chifre da África.

A Comissão reconheceu também os importantes avanços realizados pela Etiópia dentro dos Objetivos do Milênio e encorajou o país a seguir melhorando no caminho da democratização, no reforço dos direitos humanos e na prosperidade para os cidadãos do país. A Comissão também espera que a Etiópia siga trabalhando pela estabilização e a integração da região.

Zenawi dirigiu a Etiópia por quatro anos, quando derrubou o governo do ditador Mengistu Haile Mariam, então presidente e que tinha sido líder da Junta Militar que controlou o país de 1974 a 1987.

O governante, um grande aliado do Ocidente na luta contra o terrorismo, passou a ser primeiro-ministro do país desde que deixou a presidência, em 1995, e estava à frente do cargo até hoje.

O vice-primeiro-ministro Hailemariam Desalegn, que também é ministro das Relações Exteriores da Etiópia, desempenhará as funções de chefe do governo do país.

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