Comissão diz que bancos britânicos devem proteger correntistas
Governo recomenda uma ampla reforma no setor, que deve separar as atividades de varejo e atacado dos bancos
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2011 às 10h22.
Londres - Uma comissão governamental recomendou nesta segunda-feira uma ampla reforma, que obrigará os grandes bancos britânicos a separar claramente suas atividades de varejo e atacadistas, para evitar novos resgates, como os ocorridos depois da crise financeira de 2008.
Essa reforma, que garantiria que o dinheiro dos particulares ficasse numa entidade protegida, implicaria a reestruturação mais importante do setor bancário em várias décadas, segundo os especialistas.
O projeto não propõe, no entanto, uma divisão dos chamados "bancos "universais", considerados "muito grande para falir" ("too big to fail") e, portanto, protegidos de fato pelo Estado quando se encontram à beira da concordata.
Dirigida por uma economista de renome, John Vickers, a "comissão bancária independente" publicou nesta segunda-feira um relatório provisório muito esperado pela City. A versão definitiva será divulgada em setembro próximo.
Os quatro principais bancos britânicos - HSBC, Barclays, Lloyds Banking Group e Royal Bank of Scotland - defendem energicamente o modelo de banco universal, e vários deles ameaçaram transferir sua sede social para o exterior se a reforma for muito radical.
O informe provisório sugere instaurar "uma divisão entre as atividades varejistas e de investimento para proteger os ativos dos particulares no caso de uma nova crise.
"É uma combinação moderada das diferentes opções possíveis", afirmou Sir John Vickers falando à BBC ao apresentar as primeiras conclusões de sua comissão.
"O objetivo é que os contribuintes não possam ter tomados de reféns e limitar os riscos de ter de recorrer a esse dinheiro em caso de nova crise", explicou.
Vickers reconheceu que a reforma obrigará aos bancos constituir capitais adicionais para assegurar mais autonomia a cada uma de seus setores de atividades.
O Estado britânico teve de desembolsar bilhões de libras do contribuinte durante a crise financeira para impedir o naufrágio de grandes bancos como o Royal Bank of Scotland e o Lloyds Banking Group.
Londres - Uma comissão governamental recomendou nesta segunda-feira uma ampla reforma, que obrigará os grandes bancos britânicos a separar claramente suas atividades de varejo e atacadistas, para evitar novos resgates, como os ocorridos depois da crise financeira de 2008.
Essa reforma, que garantiria que o dinheiro dos particulares ficasse numa entidade protegida, implicaria a reestruturação mais importante do setor bancário em várias décadas, segundo os especialistas.
O projeto não propõe, no entanto, uma divisão dos chamados "bancos "universais", considerados "muito grande para falir" ("too big to fail") e, portanto, protegidos de fato pelo Estado quando se encontram à beira da concordata.
Dirigida por uma economista de renome, John Vickers, a "comissão bancária independente" publicou nesta segunda-feira um relatório provisório muito esperado pela City. A versão definitiva será divulgada em setembro próximo.
Os quatro principais bancos britânicos - HSBC, Barclays, Lloyds Banking Group e Royal Bank of Scotland - defendem energicamente o modelo de banco universal, e vários deles ameaçaram transferir sua sede social para o exterior se a reforma for muito radical.
O informe provisório sugere instaurar "uma divisão entre as atividades varejistas e de investimento para proteger os ativos dos particulares no caso de uma nova crise.
"É uma combinação moderada das diferentes opções possíveis", afirmou Sir John Vickers falando à BBC ao apresentar as primeiras conclusões de sua comissão.
"O objetivo é que os contribuintes não possam ter tomados de reféns e limitar os riscos de ter de recorrer a esse dinheiro em caso de nova crise", explicou.
Vickers reconheceu que a reforma obrigará aos bancos constituir capitais adicionais para assegurar mais autonomia a cada uma de seus setores de atividades.
O Estado britânico teve de desembolsar bilhões de libras do contribuinte durante a crise financeira para impedir o naufrágio de grandes bancos como o Royal Bank of Scotland e o Lloyds Banking Group.