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Começa a primeira audiência do caso do cruzeiro Costa Concordia

O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, não estará presente na audiência

Grosseto foi invadido pelos meios de comunicação do mundo todo (Filippo Monteforte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 13h48.

Grosseto - A primeira audiência prévia ao julgamento pelo naufrágio do cruzeiro "Costa Concordia", durante a qual será aberta oficialmente a caixa preta da embarcação, teve início neste sábado, em Grosseto, no centro da Itália , ante uma centena de advogados, cientistas e sobreviventes da tragédia de 13 de janeiro passado.

O teatro de Grosseto foi requisitado para acolher todos os participantes e a cidade de Toscana, da qual depende a pequena ilha de Giglio, foi invadida pelos meios de comunicação do mundo todo.

O comandante do "Costa Concordia", Francesco Schettino, protagonista da catástrofe que deixou 32 mortos, não estará presente na audiência. Segundo seu advogado, Schettino - apelidado "capitão covarde" - teme por sua segurança.

Uma sobrevivente presente, Francesca Bertaglia, não escondia sua revolta em relação ao capitão. "É um imbecil, e também um criminoso".

No total, nove empregados da companhia Costa estão indiciados por homicídio por imprudência, naufrágio e falta de comunicação com as autoridades marítimas. O capitão também é acusado de ter abandonado seu navio durante a evacuação dos passsageiros.

O "Costa Concordia" viajava com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e mil membros da tripulação, quando se chocou contra uma rocha. A catástrofe deixou 32 mortos, dos quais foram recuperados 25 corpos e sete permanecem desaparecidos.

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O teatro de Grosseto foi requisitado para acolher todos os participantes e a cidade de Toscana, da qual depende a pequena ilha de Giglio, foi invadida pelos meios de comunicação do mundo todo.

O comandante do "Costa Concordia", Francesco Schettino, protagonista da catástrofe que deixou 32 mortos, não estará presente na audiência. Segundo seu advogado, Schettino - apelidado "capitão covarde" - teme por sua segurança.

Uma sobrevivente presente, Francesca Bertaglia, não escondia sua revolta em relação ao capitão. "É um imbecil, e também um criminoso".

No total, nove empregados da companhia Costa estão indiciados por homicídio por imprudência, naufrágio e falta de comunicação com as autoridades marítimas. O capitão também é acusado de ter abandonado seu navio durante a evacuação dos passsageiros.

O "Costa Concordia" viajava com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e mil membros da tripulação, quando se chocou contra uma rocha. A catástrofe deixou 32 mortos, dos quais foram recuperados 25 corpos e sete permanecem desaparecidos.

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