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Comboio de ajuda chega a cidade da Nova Zelândia após terremoto

O comboio, adiado na quinta-feira por conta do mau tempo, levou alimentos, suprimentos médicos e uma equipe de engenheiros civis

Suprimentos: o custo do terremoto pode chegar a quase 8,4 bilhões de dólares (Brad Hanson/Courtesy of Royal New Zealand Defence Force/Handout/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 09h53.

Wellington - Um comboio de 27 caminhões militares chegou nesta sexta-feira a Kaikoura, cidade da Nova Zelândia atingida por um terremoto , cinco dias depois da comunidade costeira ser completamente isolada por enormes deslizamentos de terra causados por um tremor de magnitude 7,8 que matou duas pessoas.

O comboio, adiado na quinta-feira por conta do mau tempo, levou alimentos, suprimentos médicos e uma equipe de engenheiros civis, disseram autoridades.

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Helicópteros também levaram provisões para a cidade partindo de embarcações da Marinha ancoradas no litoral desde que o terremoto ocorreu, no início da segunda-feira. Mais de mil turistas e moradores foram retirados da pequena cidade de pescadores, uma base popular de avistamento de baleias na ilha da Nova Zelândia.

Iniciativas de ajuda por mar, ar e terra irão continuar a abastecer a localidade de cerca de dois mil habitantes, já que as estradas permanecem interditadas ao público.

"Nossa gente vai ficar lá por muito tempo", disse uma porta-voz da Força de Defesa da Nova Zelândia.

Nem todos os turistas foram embora, e a mídia do país noticiou que um parlamentar local e o proprietário de um motel se queixaram de que alguns deles estão passando as noites bebendo e festejando para aproveitar as "férias baratas" enquanto os moradores tentam limpar os estragos.

Navios de guerra de Austrália, Canadá e Estados Unidos, que estão no país para o 75° aniversário da Marinha neozelandesa, também estão auxiliando na recuperação de Kaikoura.

O custo do terremoto pode chegar a quase 8,4 bilhões de dólares, o que provavelmente irá onerar as finanças do governo e pode levar seu orçamento a voltar a ficar deficitário depois de dois anos de superávit, de acordo com analistas.

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