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Com atraso de 4 horas, Mujica viaja para se reunir com Dilma

O presidente uruguaio saiu de Montevidéu rumo a Brasília com um atraso de quatro horas, devido nevoeiro

José Mujica: previsão é de que o voo da delegação uruguaia chegue a Brasília às 13h45 (Norberto Duarte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 11h48.

Montevidéu  - O presidente do Uruguai José Mujica saiu nesta sexta-feira de Montevidéu rumo a Brasília para se reunir com a presidente Dilma Rousseff com um atraso de quatro horas devido a um nevoeiro que cobria a capital uruguaia e que dificultou a decolagem do avião da Força Aérea Uruguaia que está com a comitiva, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

Em princípio, estava previsto que a delegação uruguaia saísse às 6h30 (mesmo horário em Brasília), mas, de última hora, a viagem teve que ser transferida para às 10h30.

A previsão é de que o voo da delegação uruguaia chegue a Brasília às 13h45 e Mujica se encontre com Dilma no Palácio do Planalto às 15h.

O uruguaio quis ser o primeiro líder estrangeiro a viajar para Brasília para parabenizar pessoalmente a presidente reeleita. No encontro de hoje, Mujica pretende conversar com Dilma sobre o porto de águas profundas que pretende construir no litoral do departamento de Rocha, limite com o Brasil, e sobre interconexão energética.

Antes do segundo turno das eleições, Mujica disse em declarações à imprensa de seu país que a construção desse porto, com investimento superior a US$ 1 bilhão, estava "condicionada" ao resultado das urnas.

O interesse por negócios relacionados à indústria naval também estará na agenda do encontro e, por isso, o ministro da Indústria, Energia e Mineração, Roberto Kreimerman, integra a pequena comitiva do chefe de Estado uruguaio.

A Administração de Mujica tem interesse em vender ao Brasil parte do seu excedente de gás que gerará uma usina regasificadora que deve ser instalada no litoral de Montevidéu. A usina terá capacidade de gerar 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia, 20% dos quais poderiam ser exportados ao Brasil e uma quantidade ainda não definida à Argentina.

O Mercosul, o bloco integrado por Brasil, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Argentina, será outro dos temas da agenda.

Mujica e sua delegação devem voltar a Montevidéu amanhã de manhã.

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Em princípio, estava previsto que a delegação uruguaia saísse às 6h30 (mesmo horário em Brasília), mas, de última hora, a viagem teve que ser transferida para às 10h30.

A previsão é de que o voo da delegação uruguaia chegue a Brasília às 13h45 e Mujica se encontre com Dilma no Palácio do Planalto às 15h.

O uruguaio quis ser o primeiro líder estrangeiro a viajar para Brasília para parabenizar pessoalmente a presidente reeleita. No encontro de hoje, Mujica pretende conversar com Dilma sobre o porto de águas profundas que pretende construir no litoral do departamento de Rocha, limite com o Brasil, e sobre interconexão energética.

Antes do segundo turno das eleições, Mujica disse em declarações à imprensa de seu país que a construção desse porto, com investimento superior a US$ 1 bilhão, estava "condicionada" ao resultado das urnas.

O interesse por negócios relacionados à indústria naval também estará na agenda do encontro e, por isso, o ministro da Indústria, Energia e Mineração, Roberto Kreimerman, integra a pequena comitiva do chefe de Estado uruguaio.

A Administração de Mujica tem interesse em vender ao Brasil parte do seu excedente de gás que gerará uma usina regasificadora que deve ser instalada no litoral de Montevidéu. A usina terá capacidade de gerar 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia, 20% dos quais poderiam ser exportados ao Brasil e uma quantidade ainda não definida à Argentina.

O Mercosul, o bloco integrado por Brasil, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Argentina, será outro dos temas da agenda.

Mujica e sua delegação devem voltar a Montevidéu amanhã de manhã.

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