Colômbia formará comissão da verdade
Grupo que negocia o processo de paz entre as Farc e o governo anunciou a criação de uma comissão para esclarecer os crimes cometidos pelos dois lados
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2014 às 17h52.
Bogotá -Pela primeira vez em 50 anos de conflito armado contra o Estado colombiano, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) reconheceram que deixaram vítimas no país.
Em seguida, o grupo que negocia o processo de paz entre a guerrilha e o governo anunciou a criação de uma comissão da verdade, para esclarecer os crimes cometidos pelos dois lados.
Em pronunciamento conjunto, no qual informam a conclusão de uma fase de negociação, as Farc e o governo destacaram dez princípios que irão guiar a discussão sobre as vítimas.
Além disso, o tema terá a participação direta de representantes de vítimas.
O processo é conduzido de maneira reservada e a ausência da sociedade civil era uma queixa freqüente.
"Estes princípios não têm antecedentes na Colômbia , e em nenhum outro processo de paz feito no mundo", afirmou o negociador-chefe do governo, Humberto de la Calle.
A partir de agora haverá subcomissões para abordar o tema das vítimas, para o esclarecimento do conflito armado, e também para acelerar o processo de "revisão e garantia de que os acordos alcançados sejam cumpridos em um eventual acordo final".
Bogotá -Pela primeira vez em 50 anos de conflito armado contra o Estado colombiano, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) reconheceram que deixaram vítimas no país.
Em seguida, o grupo que negocia o processo de paz entre a guerrilha e o governo anunciou a criação de uma comissão da verdade, para esclarecer os crimes cometidos pelos dois lados.
Em pronunciamento conjunto, no qual informam a conclusão de uma fase de negociação, as Farc e o governo destacaram dez princípios que irão guiar a discussão sobre as vítimas.
Além disso, o tema terá a participação direta de representantes de vítimas.
O processo é conduzido de maneira reservada e a ausência da sociedade civil era uma queixa freqüente.
"Estes princípios não têm antecedentes na Colômbia , e em nenhum outro processo de paz feito no mundo", afirmou o negociador-chefe do governo, Humberto de la Calle.
A partir de agora haverá subcomissões para abordar o tema das vítimas, para o esclarecimento do conflito armado, e também para acelerar o processo de "revisão e garantia de que os acordos alcançados sejam cumpridos em um eventual acordo final".