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Civis são massacrados na República Democrática do Congo

A violência está centralizada na província de Kivu do Norte, perto da fronteira com Ruanda, onde grupos combatentes atacaram vilarejos

Mulheres no Congo: autoridades dizem que alguns dos grupos insurgentes têm apoio de países como Ruanda e Uganda (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 00h17.

Genebra - Grupos armados rivais podem ter matado centenas de civis em massacres e outros ataques "incompreensivelmente perversos" em regiões do leste da República Democrática do Congo, disseram autoridades da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta quarta-feira.

A violência está centralizada na província de Kivu do Norte, perto da fronteira com Ruanda, onde grupos combatentes atacaram vilarejos supostamente simpatizantes aos rivais, enquanto o exército nacional foi levado a combater um movimento de rebeldes conhecido como M23.

"A deterioração da situação geral de segurança em Kivu do Norte, depois do levante do M23 e ataques cruéis contra civis, é muito alarmante", disse Roger Meece, delegado especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

A alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que as alegações de centenas de mortes ainda estavam sendo examinadas, mas que as investigações preliminares sugeriam que um grande número de pessoas, na maioria mulheres e crianças, tinham sido massacradas.

"A pura maldade desses assassinatos está além da compreensão", ela falou.

O governo congolês em Kinshasa rejeitou neste mês pedidos de outros países da região para que uma força exclusivamente africana combatesse a insurgência no leste.

O Congo diz que alguns dos grupos insurgentes têm apoio de países como Ruanda e Uganda - uma acusação que ambos os governos negam - e quer uma ampliação das tropas de paz da ONU no Estado vasto e rico em minérios.

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"A deterioração da situação geral de segurança em Kivu do Norte, depois do levante do M23 e ataques cruéis contra civis, é muito alarmante", disse Roger Meece, delegado especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

A alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que as alegações de centenas de mortes ainda estavam sendo examinadas, mas que as investigações preliminares sugeriam que um grande número de pessoas, na maioria mulheres e crianças, tinham sido massacradas.

"A pura maldade desses assassinatos está além da compreensão", ela falou.

O governo congolês em Kinshasa rejeitou neste mês pedidos de outros países da região para que uma força exclusivamente africana combatesse a insurgência no leste.

O Congo diz que alguns dos grupos insurgentes têm apoio de países como Ruanda e Uganda - uma acusação que ambos os governos negam - e quer uma ampliação das tropas de paz da ONU no Estado vasto e rico em minérios.

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