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Cientista ganha US$ 1 milhão em processo contra negacionistas do clima

Mann foi acusado por blogueiros de fraude acadêmica, além de ter sido comparado a um notório abusador de crianças

Negacionistas usaram emails privados de Michael Mann para acusá-lo de fabricar provas sobre o aquecimento global (Divulgação/Site Michael Mann)

Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 09h23.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2024 às 09h07.

Michael Mann, um cientista que estuda questões climáticas, ganhou mais de US$ 1 milhão em danos, encerrando um caso de difamação de 12 anos. Mann foi acusado por blogueiros de fraude acadêmica, além de ter sido comparado a um notório abusador de crianças.

Professor da Universidade da Pensilvânia famoso por um gráfico que previa um aumento acentuado nas temperaturas globais, Mann processou Rand Simberg e Mark Steyn, e seus respectivos editores, o think-tank Competitive Enterprise Institute e a revista conservadora National Review.

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Os ataques a Mann apresentados no processo de difamação ocorreram após um hack em 2009, no qual milhares de e-mails foram roubados da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia e postados online.

Algumas das trocas — incluindo e-mails informais entre Mann e seus colegas — foram usadas por negacionistas do clima para afirmar que provavam que os dados por trás das previsões de aquecimento global eram fabricados. Mann "molestou e torturou dados em nome da ciência politizada", disse Simberg, em trecho que posteriormente foi apagado.

Mann disse em um comunicado que espera que o veredicto envie uma mensagem de que "atacar falsamente cientistas do clima não é discurso protegido".

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