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China realiza exercícios com fogo real no estreito de Taiwan

Pequim tem intensificado suas ações na região como forma de pressionar Taipei

Ilha de Pingtan, ponto mais próximo entre China e Taiwan, é o local onde Pequim realiza testes de fogo real no estreito de Taiwan (ADEK BERRY/AFP)

Ilha de Pingtan, ponto mais próximo entre China e Taiwan, é o local onde Pequim realiza testes de fogo real no estreito de Taiwan (ADEK BERRY/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 22 de outubro de 2024 às 07h39.

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O exército chinês realiza nesta terça-feira exercícios com fogo real no estreito de Taiwan, após ter lançado, este mês, navios e aviões ao redor desta ilha de governo autônomo, em importantes manobras militares.

Os exercícios, anunciados na segunda-feira pela Administração de Segurança Marítima, estão ocorrendo na ilha de Pingtan, o ponto mais próximo da China em relação à ilha principal de Taiwan, a cerca de 105 quilômetros.

De acordo com o anúncio da agência, as manobras com "disparos de armas" começaram às 9h (hora local), com duração de quatro horas.

As autoridades marítimas não especificaram qual unidade militar realiza os exercícios com fogo real nem seu objetivo.

O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou na terça-feira que estava acompanhando de perto "as atividades e intenções militares" da China e declarou que essas manobras podem fazer parte das "táticas de Pequim para reforçar sua intimidação" no estreito que separa ambos os territórios.

O Partido Comunista da China nunca governou sobre Taiwan, mas o considera parte de seu território e não descarta o uso da força para tomar o controle da ilha.

Em 14 de outubro, a China enviou um número recorde de aviões, bem como navios militares e da guarda costeira, para cercar a ilha, na quarta rodada em dois anos de importantes manobras militares na região.

Pequim afirmou que esse exercício era um "alerta para os atos separatistas das forças da 'independência taiwanesa'".

Poucos dias depois, durante uma visita a uma brigada da Força de Foguetes de seu exército, o presidente chinês, Xi Jinping, pediu às suas tropas que intensificassem sua preparação para a guerra.

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