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China propõe censura prévia no jornalismo digital

violações de novas regras representariam multas de até 30 mil iuanes (US$ 5.480), segundo a administração estatal

Internet: a iniciativa legal foi divulgada para recolher reações da opinião pública até o final de junho (thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 07h00.

Pequim - As autoridades de imprensa e publicações da China , responsáveis pela censura no regime comunista, anunciaram um projeto de lei proibindo sites e portais de produzirem notícias próprias, além de impor uma censura prévia para esses conteúdos.

Segundo o projeto, divulgado em comunicado pela Administração Estatal de Imprensa, Publicações, Rádio, Cinema e Televisão, os serviços de notícias na internet deverão contratar "supervisores profissionais" encarregados de revisar o conteúdo das notícias antes que sejam publicadas.

Além disso, só poderão emitir informação audiovisual procedente de rádios e televisões já estabelecidas com caráter, no mínimo, municipal, segundo a circular.

As violações dessas novas regras representariam multas de até 30 mil iuanes (US$ 5.480), segundo a administração estatal.

O projeto de lei também determina o arquivamento de todos os programas durante pelo menos dois meses após sua difusão.

A iniciativa legal foi divulgada para recolher reações da opinião pública até o final de junho, e mudaria regras que estão em vigor desde 2014.

Segundo os especialistas favoráveis a essa medida polêmica, seu objetivo é melhorar a qualidade da informação on-line.

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Segundo o projeto, divulgado em comunicado pela Administração Estatal de Imprensa, Publicações, Rádio, Cinema e Televisão, os serviços de notícias na internet deverão contratar "supervisores profissionais" encarregados de revisar o conteúdo das notícias antes que sejam publicadas.

Além disso, só poderão emitir informação audiovisual procedente de rádios e televisões já estabelecidas com caráter, no mínimo, municipal, segundo a circular.

As violações dessas novas regras representariam multas de até 30 mil iuanes (US$ 5.480), segundo a administração estatal.

O projeto de lei também determina o arquivamento de todos os programas durante pelo menos dois meses após sua difusão.

A iniciativa legal foi divulgada para recolher reações da opinião pública até o final de junho, e mudaria regras que estão em vigor desde 2014.

Segundo os especialistas favoráveis a essa medida polêmica, seu objetivo é melhorar a qualidade da informação on-line.

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