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China pode solucionar facilmente crise norte-coreana, diz Trump

Em discurso, Trump pediu ao presidente Xi Jinping, que estava sentado ao seu lado, que trabalhe "muito intensamente" nesta questão

Trump: no entanto, o presidente americano não deixou de agradecer Xi pelas medidas que Pequim tomou nos últimos meses (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: no entanto, o presidente americano não deixou de agradecer Xi pelas medidas que Pequim tomou nos últimos meses (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 06h41.

Pequim - A China "pode resolver fácil e rapidamente" a crise criada pelos programas de armas nucleares e mísseis balísticos da Coreia do Norte, afirmou nesta quinta-feira, em Pequim, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em um discurso num fórum de negócios durante sua visita à China, Trump pediu ao presidente Xi Jinping, que estava sentado ao seu lado, que trabalhe "muito intensamente" nesta questão.

"Uma coisa sei sobre seu presidente: se você trabalha em algo intensamente, você conseguirá, não há dúvida", afirmou Trump, aos executivos de grandes corporações chinesas presentes no evento.

No entanto, o presidente americano não deixou de agradecer Xi pelas medidas que Pequim tomou nos últimos meses, especialmente as recentes decisões de limitar ainda mais o comércio com Pyongyang e cortar os vínculos bancários.

Trump também apelou para Rússia, pedindo "que ajude a controlar esta situação, que potencialmente pode ser muito trágica". "Todos os países" devem se unir para evitar que Pyongyang "possa ameaçar o mundo com suas armas nucleares", afirmou, em conversa com os jornalistas.

O presidente americano enfatizou que tinha acordado com Xi "para não repetir os enfoques fracassados do passado, que aconteceram muitos", nos esforços para encerrar o programa atômico de Pyongyang.

Donald Trump disse que ele e Xi se comprometeram em "aumentar a pressão econômica até que a Coreia do Norte abandone esse caminho temerário e perigoso" que empreendeu.

Por sua vez, Xi Jinping afirmou que Pequim e Washington "estão comprometidos com a desnuclearização" da península coreana e buscarão uma solução através de "discussões pacíficas" com o objetivo de conseguir "a estabilidade a longo prazo" da região.

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