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China nega acusação sobre veto a acordo anticorrupção

China negou alegações de ONG que acusa o país de bloquear acordo anticorrupção na cúpula do G20

China: país rejeitou um projeto de acordo para tornar mais transparentes os registros comerciais, segundo ONG (Mark Ralston/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 13h38.

Pequim - A China negou nesta quinta-feira as alegações da ONG Transparência Internacional, que acusa o país de bloquear um acordo anticorrupção na cúpula do G20 que acontece neste fim de semana em Brisbane.

"A China não obstaculiza em nenhum caso estas negociações", disse nesta quinta-feira Zhang Jun, o diretor-geral de assuntos econômicos internacionais do ministério chinês de Relações Exteriores.

"O G20 é o G20, não o Conselho de Segurança [da ONU]. A China não tem direito a veto, nenhum país dispõe do direito de veto e todas as negociações se baseiam no princípio de consenso", acrescentou.

Segundo a Transparência Internacional, a China rejeitou um projeto de acordo para tornar mais transparentes os registros comerciais, identificar mais facilmente aos proprietários das companhias e lutar assim contra as "empresas fantasmas" que ocultam atividades ilegais.

"Um país obstaculiza entre os dirigentes do G20 a adoção final destas regras. Acreditamos que esse país seja a China", afirmou no início de novembro Maggie Murphy, diretora da ONG com sede em Berlim.

Apesar da campanha anticorrupção lançada pelo presidente chino Xi Jinping, o partido comunista chinês é prudente no que se refere a transparência financeira porque teme que venham à tona as grandes fortunas da elite que dirige o país.

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Pequim - A China negou nesta quinta-feira as alegações da ONG Transparência Internacional, que acusa o país de bloquear um acordo anticorrupção na cúpula do G20 que acontece neste fim de semana em Brisbane.

"A China não obstaculiza em nenhum caso estas negociações", disse nesta quinta-feira Zhang Jun, o diretor-geral de assuntos econômicos internacionais do ministério chinês de Relações Exteriores.

"O G20 é o G20, não o Conselho de Segurança [da ONU]. A China não tem direito a veto, nenhum país dispõe do direito de veto e todas as negociações se baseiam no princípio de consenso", acrescentou.

Segundo a Transparência Internacional, a China rejeitou um projeto de acordo para tornar mais transparentes os registros comerciais, identificar mais facilmente aos proprietários das companhias e lutar assim contra as "empresas fantasmas" que ocultam atividades ilegais.

"Um país obstaculiza entre os dirigentes do G20 a adoção final destas regras. Acreditamos que esse país seja a China", afirmou no início de novembro Maggie Murphy, diretora da ONG com sede em Berlim.

Apesar da campanha anticorrupção lançada pelo presidente chino Xi Jinping, o partido comunista chinês é prudente no que se refere a transparência financeira porque teme que venham à tona as grandes fortunas da elite que dirige o país.

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