China expressa apoio ao diálogo entre as duas Coreias
Presidente chinês, Xi Jinping, expressou seu apoio durante uma conversa telefônica com seu colega sul-coreano, Moon Jae-in
EFE
Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 10h08.
Seul - O presidente da China , Xi Jinping, mostrou nesta quinta-feira apoio ao diálogo e à melhora das relações entre as duas Coreias, durante uma conversa telefônica com seu colega sul-coreano, Moon Jae-in.
"O presidente Xi Jinping celebrou a melhora nas relações entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte como resultado das conversas de alto nível entre os dois países e disse que apoia ativamente o presidente Moon e o governo sul-coreano", revelou após a ligação o escritório presidencial de Seul.
Os dois líderes conversaram durante 30 minutos depois que na terça-feira representantes das duas Coreias realizaram uma histórica reunião na fronteira, na qual acordaram facilitar a participação do Norte nos Jogos Olímpicos de Inverno da Coreia do Sul e reativar seu diálogo em matéria de Defesa.
Em uma nota de imprensa, a presidência sul-coreana detalhou que Xi e Moon "acordaram fortalecer o diálogo estratégico e a cooperação entre a Coreia do Sul e a China para que o diálogo vá além da participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos de PyeongChang".
Ambos disseram que esperam que esta aproximação "conduza à resolução pacífica do problema nuclear norte-coreano e ao estabelecimento da paz na península coreana".
Durante outra conversa com Moon na véspera, o presidente americano, Donald Trump, se mostrou "disposto" a dialogar com a Coreia do Norte "no momento apropriado, sob as circunstâncias adequadas".
Além disso, ambos líderes sublinharam "a importância de seguir com a campanha de máxima pressão contra a Coreia do Norte".
Depois que o líder norte-coreano Kim Jong-un expressou em sua mensagem de Ano Novo o desejo de melhorar laços com o Sul, a duas Coreias realizaram a primeira reunião de alto nível em mais de dois anos na fronteiriça aldeia de Panmunjom.
Este gesto contribuíu para rebaixar a tensão na península após um 2017 marcado pelos contínuos testes de armas nucleares norte-coreanos e o tom beligerante com o qual respondeu ao regime de Pyongyang o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.