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China determina confinamento de milhões de moradores de áreas próximas a Pequim

Os moradores das cidades de Chengde e Xinle, na província de Hebei, devem permanecer em suas residências até o fim de semana

13 milhões de habitantes do município de Tianjin, ao norte e que tem divisa com Pequim, serão submetidos a exame de PCR após a detecção de mais de 80 casos de covid-19 em dois dias (Qilai Shen/Getty Images)
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AFP

Publicado em 30 de agosto de 2022 às 09h11.

Quase quatro milhões de habitantes da província ao redor da capital Pequim iniciaram um confinamento nesta terça-feira (30), em uma tentativa das autoridades de frear qualquer avanço da covid-19 antes de uma grande reunião política do Partido Comunista da China.

Os moradores das cidades de Chengde e Xinle, na província de Hebei, devem permanecer em suas residências até o fim de semana para evitar um surto da doença.

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E mais de 13 milhões de habitantes do município de Tianjin, ao norte e que tem divisa com Pequim, serão submetidos a exame de PCR após a detecção de mais de 80 casos de covid-19 em dois dias.

A China é a única das principais economias do mundo que mantém uma estratégia de contenção da covid que inclui confinamentos severos e quarentenas.

As autoridades decretam confinamentos localizados, determinam a obrigatoriedade de exames de PCR a cada 48 ou 72 horas e quarentenas para pessoas que se deslocam dentro da província.

Esta política tem graves consequências para a economia e não deve ser flexibilizada antes do 20º Congresso do Partido Comunista da China, que deve acontecer nos próximos três meses.

No evento, o presidente chinês Xi Jinping deve obter uma confirmação para o terceiro mandato como secretário-geral do partido, exceto em caso de uma mudança muito improvável.

A política de saúde no país - que Xi defende de maneira veemente - adquiriu um caráter extremamente político e qualquer oposição frontal às medidas anticovid pode ser considerada um questionamento ao regime comunista.

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