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China critica EUA por decreto que bane aplicativos de pagamento

"Este é outro exemplo do comportamento intimidador, arbitrário e hegemônico dos EUA", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying

China: Pequim tomará "medidas necessárias" não especificadas para proteger as empresas chinesas, disse Hua (Kevin Lamarqu/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 10h45.

O governo da China acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira (6) de usarem indevidamente a segurança nacional como desculpa para prejudicar concorrentes comerciais, depois que o presidente Donald Trump assinou um decreto executivo proibindo transações com os serviços de pagamento Alipay e WeChat Pay, além de seis outros aplicativos.

"Este é outro exemplo do comportamento intimidador, arbitrário e hegemônico dos EUA", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying. "Este é um exemplo dos EUA generalizando excessivamente o conceito de segurança nacional e abusando de seu poder nacional para suprimir de forma injustificada as empresas estrangeiras", completou.

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Pequim tomará "medidas necessárias" não especificadas para proteger as empresas chinesas, disse Hua, repetindo uma declaração do governo feita após anúncios anteriores de sanções dos EUA, que raramente foi seguida de ação. A ordem de Trump cita preocupações quanto à coleta de dados pessoais e financeiros de americanos pelos aplicativos, temendo que sejam repassados ao Partido Comunista da China.

Hua ridicularizou esse argumento, apontando para a coleta de dados da inteligência do governo dos EUA. A porta-voz classificou o argumento de Trump como "hipócrita e ridículo".

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