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China acusa líder exilado do Tibete de ser separatista

Ministério das Relações Exteriores acusou primeiro-ministro do governo de ser um separatista que nunca fez uma coisa boa em sua vida

Tibetanos:  governo exilado tibetano, liderado por Sangay, é ilegal sob a lei chinesa por buscar separar o Tibete da China (AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 10h30.

Pequim - O Ministério das Relações Exteriores da China acusou o primeiro-ministro do governo exilado do Tibete, nesta sexta-feira, de ser um separatista que nunca fez uma coisa boa em sua vida, um sinal de que Pequim não deve retomar as conversas tão cedo com os líderes tibetanos.

Lobsang Sangay disse à Reuters nesta quinta-feira ter esperanças de que o presidente chinês, Xi Jinping, retomaria as conversas formais e aliviaria o tratamento da China em relação ao Tibete. Mas os comentários mais duros do que o normal do porta-voz da diplomacia chinesa, Hong Lei, sugeriram que as chances de isso acontecer são remotas.

“A pessoa referida é 100 por cento separatista. Ele é um líder do chamado governo exilado tibetano. Ele nunca fez uma coisa boa sobre a questão do Tibete”, disse Hong em uma coletiva.

O governo exilado tibetano, liderado por Sangay, é ilegal sob a lei chinesa por buscar separar o Tibete da China, buscando sua independência, e não é reconhecido por nenhum país, acrescentou Hong. “As pessoas só podem dar risada da difamação dele sobre a situação do Tibete”.

Sangay fez seus comentários antes do lançamento de uma campanha publicitária global para persuadir governos em todo o mundo a pressionarem a China para retomar o diálogo e mudar sua política em relação ao Tibete.

A China tem comandando o Tibete desde 1950, quando tropas comunistas entraram na região e anunciaram sua “libertação pacífica”. Milhares de pessoas, incluindo o líder espiritual Dalai Lama, fugiram para o exílio na Índia após um fracassado levante contra o governo chinês poucos anos depois.

Tibetanos dizem não estar buscando independência, apenas uma autonomia maior sob a constituição chinesa. A China diz não acreditar neles. “A independência tibetana não é aceitável, nem sua meia-independência, nem sua independência secreta”, disse Hong.

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Lobsang Sangay disse à Reuters nesta quinta-feira ter esperanças de que o presidente chinês, Xi Jinping, retomaria as conversas formais e aliviaria o tratamento da China em relação ao Tibete. Mas os comentários mais duros do que o normal do porta-voz da diplomacia chinesa, Hong Lei, sugeriram que as chances de isso acontecer são remotas.

“A pessoa referida é 100 por cento separatista. Ele é um líder do chamado governo exilado tibetano. Ele nunca fez uma coisa boa sobre a questão do Tibete”, disse Hong em uma coletiva.

O governo exilado tibetano, liderado por Sangay, é ilegal sob a lei chinesa por buscar separar o Tibete da China, buscando sua independência, e não é reconhecido por nenhum país, acrescentou Hong. “As pessoas só podem dar risada da difamação dele sobre a situação do Tibete”.

Sangay fez seus comentários antes do lançamento de uma campanha publicitária global para persuadir governos em todo o mundo a pressionarem a China para retomar o diálogo e mudar sua política em relação ao Tibete.

A China tem comandando o Tibete desde 1950, quando tropas comunistas entraram na região e anunciaram sua “libertação pacífica”. Milhares de pessoas, incluindo o líder espiritual Dalai Lama, fugiram para o exílio na Índia após um fracassado levante contra o governo chinês poucos anos depois.

Tibetanos dizem não estar buscando independência, apenas uma autonomia maior sob a constituição chinesa. A China diz não acreditar neles. “A independência tibetana não é aceitável, nem sua meia-independência, nem sua independência secreta”, disse Hong.

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